Mini-cursos do IX Congresso de Ecologia do Brasil
Os cursos terão duração de 03 dias com carga horárias de 1:30 hora/dia.
Manhã = Período das 08:00h às 9:30h
Tarde = Período das 14:00h às 15:30h
Noite = Período das 18:00h às 19:30h
50 vagas por mini-curso
1 – Análise de Risco Ambiental
Dra Giovana I. F. Moser de Toledo – PUC/USP - FSP/USP
Período da Manhã
2 – Ecologia de Ambientes Litorâneos com ênfase em gerenciamento costeiro
MSc Bruno Kamada
3 – Ciência e Tecnologia de Sementes
Dr.
Período da Tarde
4 – Investigando a estrutura Social dos Cetáceos
Dr. Marcos César de Oliveira Santos
Dr. Gustavo Darrigran - Museo La Plata - UNLP
Dra. Maria Cristina Damborenea - Museo La Plata – UNLP
Período da Manhã
6 – Transição para sistemas de Produção Agroecológicos
Dr. José Maria Gusman Ferraz
Período da Manhã
7 – Geoestatística e Ecologia Espacial
MSc André Luis Casarin Rochele – UNICAMP
Período da Noite
8 – Uso de Espaço por mamíferos: conceitos, técnicas e aplicações
Dr. Jayme Augusto Pedevello
MSc André Faria de Mendonça - MN/UFRJ
Período da Noite
Dr. Lafayette D. da Luz – UFBahia
Período da Manhã
10 –Poluição Luminosa: Impacto da iluminação artificial sobre o ambiente-
Dr. Alessandro Barghini – IEE/USP
Dr. Bruno de Medeiro - IEE
Período da Noite
11 – Rádio-Telemetria
Dr. Marco Antônio M Granzinolli – IB/USP
Período da Manhã
12 – Ecologia de Lianas: como estudar plantas que “enrolam”sem se “enrolar”
MSc. Arildo de Souza Dias - UNICAMP
13 – Etnoecologia
Dr. José Geraldo Marques – UEFS
Período da Manhã
14 – A Instituição Social Unidade de Conservação
Dr. Paulo Sérgio de Sena – FITDÁvila
Período da Noite
15 – Floresta Urbana – Compreensão e Manejo
Dr. Vladimir Stolzenberg Torres - SMAM / PMPA
16 – Mamíferos: monitoramento e tratamento de dados na paisagem -
Dra. Maria Carolina Lyra Jorge – IB/USP
Dra. Carla Gheler - Costa - Esalq/USP
Dr. Thiago Philip de Camargo e Timo - Esal/USP
Período da Noite
17 – Ecologia da paisagem para Conservação da Biodiversidade -
MSc Giordano Cioheti - IB/USP
Período da Noite18 - Os crustáceos de Água Doce
Dr. Emerson Mossolin – FFCLRP – USP
Período da Noite
19 – Especialização Individual
Dr. Márcio Silva Araújo – UNICAMP
20 – Mudança climática e Elaboração de Projetos Florestais de MDL
Prof. MSc. Tarcísio José Gualberto Fernandes
Universidade Federal do Acre - UFAC
Período da Manhã
21 – Metodos de estudos de Frugivoria e Dispersão de sementes para conservação e restauração florestal -
MSc Flávia Moraes de Jesus – IB/USP
Dra. Marina Lapenta – ONG Pri-matas
Período da Noite
22 – Métodos para estudo de ecologia e comportamento de Primatas não-humanos -Dra.Carla Soraia Soares de Castro - FACEX - RGN
Período da Manhã
23 – Sensoriamento Remoto
Dra. Marisa Dantas Bitencourt - IB USP
Período da Manhã
24 – Ecologia e Importância Econômica de Manguezais
MSc. Bruno Sampaio Sant'ana IB - Unesp - Campus de Rio Claro
Biol. Maíra Pombo - IO - USP
Período da Tarde
25 – Introdução ao Programa Mark
Dra Maja Kajim - UFRJ
Priscila Lora Zangrandi - UFRJ
Período da Tarde
26 – Curso de Ecologia de Campo
Dr. Júlio Voltolini - UNITAU
Dias 12 e 13
O mini-curso será para todos os alunos do Brasil e do Exterior. A Oficina de Ecologia de Campo, também do Prof. Júlio, será para alunos das escolas de São Lourenço.
27 – Aplicação de marcadores moleculares em estudos ecológicos
Dra. Leila de Loudes Longo - Depto de Zoologia - IBUSP28 – Bioacústica: comunicação vocal de primatas
Dr. Rogério Grasseto Teixeira da Cunha - Universidade Federal de AlfenasPeríodo da Tarde
29 – Ecologia e Conservação de áreas úmidas
Dra. Débora F. Calheiros - Embrapa Pantanal
Período da Tarde
30 – Entendendo ecologia a partir de Jogos ecológicos educativos
MSc. Dr Valdemiro Lopes Marinho - UEFS
Período da Tarde
31 – Avaliação em educação ambiental: explorando diferentes metodologias
Dr. Alexandre Pedrini - UERJ
Dra Suzana Ursi - IB/USP
Dr. Flávio Augusto Berchez - IB/USP
Período da Tarde
MINI-CURSOS
1 – Análise de Risco Ambiental
Dra Giovana I. F. Moser de Toledo – PUC/USP -FSP/USP
2 – Ecologia de Ambientes Litorêneos com enfase em Gerenciamento Costeiro
MSc Bruno Kamada
Tópicos abordados:
1- Introdução ao ambiente litorâneo
a- Definições
b- Principais características
c- Tipos de ambientes
c1- Fatores ambientais predominantes
c2- Principais espécies
c3- Principais Estudo e Métodos
c4- Atividades humanas
2- Aplicações para o gerenciamento costeiro
a- Atuação do Ecólogo/Biólogo
b- Capacidade de Suporte
c- Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE)
3 – Ciência e Tecnologia de Sementes
Dr.
4 – Investigando a estrutura Social dos Cetáceos
Dr. Marcos César de Oliveira Santos
Dr. Gustavo Darrigran - Museo La Plata - UNLP
Dra. Maria Cristina Damborenea - Museo La Plata – UNLP
CLIQUE AQUI PARA VER A EMENTA COMPLETA DO MINI-CURSO
6 – Transição para sistemas de Produção Agroecológicos
Dr. José Maria Gusman Ferraz - EMBRAPA
Ementa:
Agricultura e impactos ambientais;
Agroecologia - conceito;
Agroecologia e outras formas de agricultura ditas alternativas;
Transição de agricultura convencional para modelos agroecológicos;
Trofobiose - serviços ambientais - manejos de ecossitemas;
Metodologias participativas;
Agroflorestas.
7 – Geoestatística e Ecologia Espacial
MSc André Luis Casarin Rochele – UNICAMP
Módulo 1) Introdução a Estatística e Bioestatística. Introdução teórica sobre estatística paramétrica e as principais técnicas utilizadas em Biologia e Ecologia. Apresentação teórica e prática dos principais tipos de dados, tipos de erros e tipos de variáveis biológicas e ecológicas. Definição dos principais termos e metodologias utilizados nos demais módulos. Apresentação dos softwares (“freewares”) utilizados.
Módulo 2) Técnicas Bioestatísticas Clássicas. Introdução prática sobre as principais técnicas utilizadas em Biologia e Ecologia: Normalidade, Regressão linear, Correlação, Qui-quadrado, Teste t, ANOVA. Estatística Descritiva e Inferencial (teste de hipóteses). Amostragem.
Módulo 3) Análise Multivariada. Apresentação teórica e prática sobre as principais técnicas de análise multivariada em Biologia/Ecologia: Tipos de Matrizes e Coeficientes (Distância e Similaridade). Ordenação (PCA, CA, PCO, CCA). Agrupamento (UPGMA, Twinspan, e outras).
Módulo 4) Ecologia Espacial. Introdução teórica sobre Ecologia e Estatística Espacial. Autocorrelação Espacial e pseudo-réplicas e seus efeitos sobre as técnicas de análise convencionais. Coeficientes de Autocorrelação Espacial e construção e interpretação de correlogramas.
Módulo 5) Estatística Espacial (Geoestatística). Teoria das Variáveis Regionalizadas. Introdução prática sobre Ecologia e Estatística Espacial. Construção e interpretação de Semivariogramas. Mapeamento e interpolação (Krigagem ou “krigging”). Técnicas não-paramétricas de análise multivariada e testes de correlação válidos na presença de autocorrelação espacial.
8 – Uso de Espaço por mamíferos: conceitos, técnicas e aplicações
Dr. Jayme Augusto Pedevello
MSc André Faria de Mendonça - MN/UFRJ
Justificativa: O espaço físico é uma das principais dimensões do nicho de uma espécie.
O uso do espaço refere-se à quantidade, qualidade e intensidade de exploração do habitat em uma determinada localidade, sendo determinante da distribuição e
abundância de espécies animais. O uso do espaço influencia a estrutura e a dinâmica das populações, além de interações interespecíficas e a estrutura das comunidades.
Ementa: O curso aborda as linhas de pesquisa relacionadas ao uso do espaço por espécies animais, com ênfase em mamíferos. Serão apresentados os conceitos relativos aos movimentos, área de atividade, territorialidade, seleção de habitat e estratificação vertical da comunidade, enfatizando suas implicações ecológicas. As principais técnicas de amostragem e análise de dados em estudos ligados ao tema também serão abordadas.
Como estudos de caso, serão utilizadas pesquisas recentes (várias dos próprios ministrantes) desenvolvidas no Brasil com os diferentes grupos de mamíferos.
Dr. Lafayette D. da Luz – UFBahia
Ementa
1º. Dia – 14/09/09:
Bacias hidrográficas e ambientes aquáticos.
Ciclo hidrológico: processos de transferência e reservação hídrica.
Princípios de ecologia de rios. Ciclos biogeoquímicos associados ao Ciclo Hidrológico.
2º. Dia – 15/09/09:
Processos hidrológicos: abordagem resumida dos processos hidrológicos. Ênfase para aspectos particulares dos processos ocorrentes em bacias; por exemplo: sustentação dos escoamentos em calha fluvial por vazões de base; relações águas superficiais e subterrâneas; condições de evaporação potencial e real; fluxos intermitentes em rios.
Grandezas e variáveis hidrológicas de interesse. Exemplos de coleta, organização e aplicação de dados hidrológicos. 1ª. parte.
3º. Dia – 16/09/09:
Grandezas e variáveis hidrológicas de interesse. Exemplos de coleta, organização e aplicação de dados hidrológicos. 2ª. parte.
Impactos das mudanças ambientais (obras hidráulicas, uso do solo e da água, climáticas, etc.) sobre a hidrologia e ecossistemas. Exemplos.
O conceito de “vazões ecológicas”.
10 –Poluição Luminosa: Impacto da iluminação artificial sobre o ambiente-
Dr. Alessandro Barghini – IEE/USP
Dr. Bruno de Medeiro - IEE
Ementa
Nos últimos anos estamos assistindo a um aumento exponencial do uso iluminação artificial externa, que vem ao encontro a uma demanda, por parte do público, de segurança, de conforto e até como elemento decorativo.Pesquisas científicas mostram que o uso crescente da iluminação artificial externa, gerando poluição luminosa, pode criar graves danos ao meio ambiente como afetar a reprodução de tartarugas marinhas, desnortear aves migratórias, criar barreira ao deslocamento de pequenos mamíferos. A poluição luminosa afeta também a circulação e a reprodução de insetos e pode facilitar a difusão de zoonoses. As pesquisas mostram que a poluição luminosa afeta seriamente o desenvolvimento da vegetação e exerce uma impacto negativo sobre o homem.O curso se propõe de oferecer as bases para entender os mecanismos pelos quais a poluição luminosa afeta as diferentes espécies e indicar os meios para minimizar os impactos.
Primeira aula: A iluminação natural e a iluminação artificial.A radiação natural: características da radiação eletromagnética solar e sua disponibilidade por comprimento de onda na biosfera.A iluminação artificial: tipos de lâmpadas e de luminárias disponíveis e suas características em termos de distribuição da radiação por comprimento de onda, eficiência energética e difusão no ambiente.
Segunda aula: Impacto da iluminação artificial sobre o ambiente. A sensibilidade das espécies animais à radiação eletromagnética por comprimento de onda. Impacto da poluição luminosa sobre: tartarugas marinhas, pequenos mamíferos, répteis e anuros, peixes, insetos, aves, vegetação, o homem.
Terceira aula: Meios de controles da poluição luminosa. Níveis recomendados de iluminância, as recomendações CIE, IESNA, Califórnia, Florida, Holanda. A escolha do conjunto adequado de luminária e lâmpada: Sistemas direcionais de iluminação, lâmpadas a baixa emissão de radiação ultravioleta, lâmpadas estroboscópicas, diodos emissores de luz (LED).
Leituras recomendadas:Barghini A; de MedEIroS B A S (2005) A iluminação artificial e o impacto sobre o meio ambiente, Revista Brasileira de Estudos Ambientais, dezembro 2005, N 5 pp. 5-15 disponível em www.fsp.ups.br/nisam e www.ictr.org.br Barghini, A (2008) Influência da Iluminação Artificial sobre a Vida Silvestre: técnicas para minimizar os impactos, com especial enfoque sobre os insetos, Tese de doutorado, disponível http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-13062008-100639/ consulta 21/01/2009.DARKSKY: Outdoor Lighting Code Handbook, Version 1.14 December 2000IESNA (1999) Illuminationg Engeneering Society of North America: Lighting Handbook, 5 th edition, New York LAND, M.; FERNALD. R. D.(1992) The evolution of eye, Annu. Rev. Neusci. 1992, 15, 1- 29Rich C.; Longcore T. (2008) Ecological consequences of artificial light, Island Press, New York WALD, G. (1959) Life and Light, Scientific American, 1959, vol. 201, p.92-108
MSc Marco Antônio M Granzinolli – IB/USP
Com o relativo barateamento dos equipamentos, novas tecnologias e a disseminação da técnica, a rádio-telemetria passou a ser uma importante ferramenta no auxílio da determinação da área de vida e no uso de hábitat de vários grupos animais, e por conseqüência, vem fornecendo informações importantes para o entendimento das relações ecológicas. O curso visa fornecer noções básicas sobre a rádio-telemetria, principalmente do método convencional (VHF) em estudos biológicos. Na primeira parte é feito um histórico geral sobre rádio-telemetria em estudos biológicos, o por que (e quando) utilizar a técnica e os principais equipamentos. Na parte II é abordada a questão da escolha do equipamento, a captura e manuseio dos principais grupos de vertebrados para a colocação do transmissor, bem com apresentado os efeitos e os problemas mais comuns na colocação dos transmissores nestes grupos. A terceira parte enfoca a coleta e análise de dados, com exemplos reais de dados coletados no Brasil, e a apresentação dos principais programas utilizados para a determinação da área de vida e o uso/seleção de hábitat por vertebrados.
12 – Ecologia de Lianas: como estudar plantas que “enrolam”sem se “enrolar”
MSc. Arildo de Souza Dias - UNICAMP
Ementa:
1- Histórico sobre a pesquisa com ecologia de lianas,
2- Definição e importância dessa forma de vida para a dinâmica de florestas tropicais,
3- Mecanismos responsáveis pela manutenção da riqueza e abundância de lianas em florestas,
4 - Efeitos diretos e indiretos sobre as árvores hospedeiras (forófitos),
5- Metodologias de estudo,
6 – Importância de lianas para processos ao nível do ecossistema e dinâmica florestal.
Objetivos:
Discutir aspectos da ecologia de lianas, considerando principalmente o papel dessa forma de vida na regeneração florestal, diversidade de espécies e processos ao nível do ecossistema, bem como seus efeitos sobre as árvores hospedeiras (forofitos). Discutir métodos utilizados para amostragem de lianas, salientando a importância de adequar o método ao objetivo do estudo a ser conduzido. Enfatizar a necessidade de maior número de estudos com lianas em florestas brasileiras. Relacionar os efeitos de lianas sobre os forófitos, principalmente em termos crescimento e mortalidade, com possíveis mudanças na composição de espécies arbóreas e capacidade de seqüestrar carbono das florestas tropicais.
Dr. José Geraldo Marques – UEFS
“Ecologia Humana – Abordagem Etnoecológica”
Introdução ao estudo teórico e prático das inter-relações entre culturas e ecossistemas, com ênfase na interface biodiversidade/sociodiversidade e nos aspectos cognitivos, emotivos e comportamentais que influenciam a adaptabilidade humana
14 – A Instituição Social Unidade de Conservação
Dr. Paulo Sérgio de Sena – FITDÁvila
Considerando as tantas mudanças que envolve nosso planeta e suas múltiplas implicações, esse mini-curso quer inter-faciar as questões da Conservação dos Recurso Naturais com a demanda por uma ressignificação social das Áreas Naturais Protegidas e inseridas no conceito de Unidades de Conservação. As tipologias e categorias das áreas naturais protegidas no Brasil serão tratadas historicamente dentro do cenário da Sociedade de Risco de Ulrich Beck e da Modernidade Líquida de Zygmunt Bauman, encontrando subsídios na Complexidade de Edgar Morin para compreender o significado Social da Conservação dos Recursos Naturais e das Unidades de Conservação como um instrumento do capital que gera consequências para a modernidade em Anthony Giddens. O conteúdo está sintetizado a seguir:
Cronograma |
|
Dia |
Atividade |
14.Set. |
Sociedade de Risco e a Questão Ambiental Complexidade de Edgar Morin e a Questão Ambiental As tipologias e categorias das Áreas Naturais Protegidas no Brasil – Perspectivas históricas |
15.Set. |
Interface Unidade de Conservação e os Modelos da Modernidade a. Distribuição Global da Biodiversidade b. Hotspots de Biodiversidade Global c. Crescimento e Distribuição Global da população humana d. Estimativa Global da mortalidade humana devida às mudanças climáticas e. Distribuição Global da biopatogenesediversidade f. Caso de estudo: Hotspot Mata Atlântica. |
16.Set. |
As Relações entre: Pensamento Tradicional – Transgressão dos Padrões – Novas Regras. Novo paradigma da gestão de Unidades de Conservação e Thomas Kuhn Metodologia do Sócio-drama Ambiental para ressignificar socialmente as Unidades de Conservação Considerações Finais |
Equipamentos necessários
Multimídia – Data show (laptop próprio);
Sala com carteiras do tipo mesa – para trabalhos em grupos e para estender figuras em tamanho A3;
Parede que possam ser afixadas painéis com síntese dos trabalhos.
Referências Básicas (Português e Espanhol)
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo. Hacia una nueva modernidad. Barcelona: Paidós, 2002.
CULLEN Jr., Laury, RUDRAN, Rudy e VALLADRES-PADUA, Cláudio (Orgs.). Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre, 2ed. Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná, 2006.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
MILLER JR., G. Tyler. Ciência Ambiental, 11ed. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008.
MORIN, Edgar. O método 1. a natureza da natureza, 2ed. Porto Alegre: Sulinas, 2003.
REEVES, Hubert e LENOIR, Frédéric. Mal da Terra. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
TERBORGH, John et al (Orgs.) Tornando os Parques Eficientes. Estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná/Fundação O Boticário, 2002.
TOURAINE, Alain. Um Novo Paradigma. Para compreender o mundo de hoje. Petrópolis:
15 – Floresta Urbana – Compreensão e Manejo
Dr. Vladimir Stolzenberg Torres - SMAM / PMPA
Ementa:
Definição e caracterização da floresta urbana. Comunidades vegetais. Animais associados. Importância dos inventários. Jardinagem e paisagismo como fatores de mutabilidade da floresta urbana. Estabelecimento e manejo da arborização urbana como determinante de formação de corredores ecológicos.
16 – Mamíferos: monitoramento e tratamento de dados na paisagem
Dra. Maria Carolina Lyra Jorge – IB/USP
Dra. Carla Gheler - Costa - Esalq/USP
Dr. Thiago Philip de Camargo e Timo - Esal/USP
- Aspectos biológicos da mastofauna paulista e seu monitoramento;
- Mamíferos de pequeno porte: aspectos da biologia e habitats preferenciais;
- Mamíferos de médio e grande porte: aspectos da biologia e habitats preferenciais;
- Métodos de monitoramento de mamíferos em campo;
- Objetivos do monitoramento (censo/estimativa/índices);
- Mamíferos de pequeno porte: armadilhas de queda e armadilhas de gaiola
- Mamíferos de médio e grande porte: armadilha fotográfica, canteiro de pegadas, identificação de fezes e vestígios e transecto linear.
- Tratamento de dados na paisagem;
- Algumas sugestões para tratamento estatísticos de dados de campo;
- Conceitos em ecologia de paisagens;
- Algumas sugestões para o tratamento de dados na paisagem;
- Uso de habitats pelos mamíferos de médio e grande porte: estudo de caso;
- Mamíferos carnívoros numa paisagem fragmentada no sudeste brasileiro;
- Uso de habitats por mamíferos carnívoros em ambientes alterados: estudo de caso em uma região de cerrado brasileiro.
17 – Ecologia da paisagem para Conservação da Biodiversidade
MSc Giordano Cioheli Lattes IB/USP
1-Introdução a Ecologia da Paisagem
2-Definições, fundamentos e terminologia em Ecologia da Paisagem
3-Características da paisagem: estrutura, função e mudança
4-Análise de Unidades da Paisagem - heterogeneidade dos ambientes naturais
5-Mosaicos, fragmentos, corredores, matrizes, áreas núcleo
6-Escalas em Ecologia de paisagens
7-Delineamento em Ecologia de Paisagens
Definição de Objetivos, Pertinência, Escala. Desenho Experimental
Estudos Exploratórios, Teste planejado de hipóteses, Modelos de Simulação
8-Quantificação dos padrões da paisagem e regras de interpretação de métricas de paisagem
9-Uso de modelos em Ecologia da Paisagem
Princípios da modelagem ecológica
Conceitos de nicho ecológico utilizado para modelagem
Dados necessários para criação de modelos (variáveis dependentes e independentes)
Técnicas utilizadas para criação de modelos
Uso de modelos para compreensão de processos ecológicos
10-Conectividade funcional da paisagem: espécie-específica e matriz-específica
11-Introdução a Metapopulações
Teoria de MacArthur e Wilson 1967
O que é Metapopulação
Modelo Metapopulacional de Levins
Estudo de Caso as Borboletas de Ilka Hanski
12-Introdução a Ecologia de Estradas (atropelamentos de fauna)
13- Aplicações da Ecologia da Paisagem (Estudos de caso):
- Estrutura de uma paisagem fragmentada e freqüência de ocorrência de mamíferos
- Seleção de fragmentos importantes a partir de métricas de paisagens e modelos de distribuição de espécies
- Possíveis usos de métricas e modelos na seleção de estratégias de restauração florestal
- Estudo de Caso BIOTA/FAPESP
Montagem do Banco de informações aos especialistas
Escalas de análise
Metodologia de integração dos dados
Resultados finais
18 - Os crustáceos Decápodes de Água Doce do Brasil
Dr. Emerson Mossolin – FFCLRP – USP
“O sucesso evolutivo dos crustáceos decápodes deveu-se a algumas adaptações morfo-fisiológicas que são demonstradas por meio de características populacionais, reprodutivas e comportamentais. Neste mini-curso são apresentados aspectos da biologia que possam ser utilizados na discussão destas adaptações permitindo a compreensão das diferenças entre os grupos (camarões, caranguejos, lagostins e eglídeos). Os aspectos tratados referem-se à diversidade, ecologia, classificação, distribuição, morfologia, reprodução, desenvolvimento larval e embrionário, métodos de captura, interesse científico e comercial.”
19 – Especialização Individual
Dr. Márcio Silva Araújo – UNICAMP
Ementa
Populações naturais descritas como generalistas podem ser na verdade compostas de coleções de indivíduos altamente especialistas. Apesar de historicamente negligenciada na teoria ecológica, essa “especialização individual” pode ter implicações ecológicas e evolutivas importantes. Neste curso, o fenômeno da especialização individual, seus possíveis mecanismos subjacentes e suas implicações serão descritos e exemplificados. Serão ainda apresentados métodos recentes que permitem a quantificação desse fenômeno em populações naturais.
Objetivos de aprendizado
Ao final deste curso deveremos ser capazes de: Reconhecer a variação ecológica substancial que pode existir entre os indivíduos de uma população. Compreender os mecanismos capazes de gerar esse tipo de variação. Compreender as principais implicações ecológicas e evolutivas desse fenômeno.Utilizar métodos desenvolvidos recentemente que permitem a quantificação desse fenômeno em populações naturais.
Programa
Evidência empírica
Teoria
Mecanismos
Implicações ecológicas e evolutivas
Métodos de análise: programas IndSpec1.0, DIETA1.0 e VarIso1.0
Literatura: A literatura a ser utilizada será indicada durante o curso.
20 – Elaboração de Projetos de Mitigação da Mudança climática Global
Prof. MSc. Tarcísio José Gualberto Fernandes
Universidade Federal do Acre - UFAC
Conteúdo Programático:
1. O problema do Aquecimento Global e a Convenção do Clima:
a. O que é o Efeito Estufa
b. Fontes de emissão de Gases Efeito Estufa (GEE)
c. Principais países emissores
d. Perfil das emissões de GEE no Brasil
e. Impactos da mudança do clima
f. A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
(Convenção do Clima)
2. O Protocolo de Quioto e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL):
a. Breve histórico das COP's
b. O Protocolo de Quioto
c. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL):
i. Regulamentação da COP/MOP para projetos florestais
ii. Decisões do Comitê Executivo do MDL para projetosflorestais
iii. Resoluções da Comissão Interministerial de Mudança do Clima para projetos florestais
3. O mercado de carbono:
a. A situação atual do mercado de carbono
b. Projetos de MDL no Brasil e no Mundo
c. A participação dos projetos florestais no mercado de carbono
d. O Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões (MBRE)
4. Arcabouço institucional brasileiro:
a. Legislações nacional
b. Política Nacional de Mudanças Climáticas
c. Fóruns de mudanças climáticas
d. Outras iniciativas
5. Elaboração de projetos de MDL florestal:
a. Ciclo de aprovação de um projeto de MDL:
i. Elaboração do Documento de Concepção de Projeto
ii. Validação
iii. Aprovação na Autoridade Nacional Designada (Comissão
Interministerial de Mudança Global do Clima)
iv. Registro no Comitê Executivo
v. Monitoramento
vi. Verificação e Certificação
vii. Emissão do certificado
b. Benefícios associados às atividades de projeto do MDL:
i. Anexo III da Resolução n.1 da Comissão Interministerial
ii. Critérios de Sustentabilidade
c. Os conceitos de linha de base, adicionalidade e vazamento
d. Metodologias de linha de base e de monitoramento para reflorestamento ou florestamento.
6. Estudo de caso de um Projeto MDL – Exemplo teórico.
21 – Métodos de estudos de Frugivoria e Dispersão de sementes para a conservação e restauração florestal
MSc Flávia Moraes de Jesus – IB/USP
Dra. Marina Lapenta – ONG Pri-matas
Ementa:
- Importância dos estudos de frugivoria e dispersão de sementes
- Estudos de conservação e reflorestamento de florestas
- Síndromes de dispersão
- Principais dispersores
- Dispersão de sementes – métodos e experimentos com os frugívoros
- Observação direta de eventos de frugivoria - tratamento oferecidos
às sementes: ingestão, remoção da polpa e predação.
- Legitimidade x Eficiência.
- Análise de amostras fecais
- Testes de germinação (no meio natural, em estufas, em laboratório,
meios de cultivo, etc.)
- Tempo de retenção no trato digestivo (em cativeiro e no ambiente natural)
- Distância de dispersão (medida direta, medida indireta)
- Dispersão de sementes - métodos e experimentos com as sementes
- Limitação na dispersão - experimentos com adição de sementes e
transplante de plântulas
- Registro dos frugívoros – quem está dispersando e predando as
sementes ? Métodos diretos e indiretos
- Como elaborar projetos
- Bibliografia
22 – Métodos para estudo de ecologia e comportamento de primatas não-humanos
Dra. Carla Soraia Soares de Castro – FACEX - RGN
INSTITUIÇÃO: Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte (FACEX)E-MAIL: \n csscastro9@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
PÚBLICO ALVO: Estudantes de graduação que têm interesse na área de ecologia e comportamento de primatas
OBJETIVOS:
O Brasil abriga uma considerável diversidade de Primatas. Muitas das espécies descobertas ou re-descobertas se encontram em riscos de extinção devido à fragmentação dos seus ambientes e captura de indivíduos adultos e jovens. Conhecer a ecologia e o comportamento das espécies em estudo é fundamental para a elaboração e implantação dos Programas de Manejo e Conservação in situ e ex situ. Para esses fins é necessária a obtenção de dados sistematizados por meio de métodos para registro comportamental e técnicas para coleta de variáveis ecológicas. Nessa perspectiva, o mini-curso tem como objetivos oferecer aos alunos de graduação um embasamento teórico-prático dos métodos a serem utilizados na coleta de dados comportamentais e as técnicas para coleta de variáveis ecológicas, bem como discutir a utilização desses dados para fins de conservação e manejo de populações e comunidades de Primatas.
PROGRAMAÇÃO:
Segunda–feira (14/09/2009)
- Os principais impactos sobre as populações de primatas e os programas de Conservação;
- Métodos de observações comportamentais;
- Escolha das categorias comportamentais;
- Construção de etogramas.
Terça–feira (15/09/2009)
- Técnicas para coleta de dados ecológicos;
- Coleta de dados fenológicos;
- Coleta de pequenas presas;
- Orientações para elaboração de projeto simplificado:
- O aspecto a ser investigado;
- As hipóteses.
Quarta–feira (16/09/2009)
- Aula prática (Parque);
- Coleta de dados comportamentais e ecológicos;
- Orientações para elaboração de projeto simplificado:
- Metodologia
- Análise dos dados.
Quinta–feira (17/09/2009)
- Apresentação e Socialização dos resultados.
Dra. Marisa Dantas Bitencout – IB USP
Objetivos
Introduzir os principais conceitos no estudo do comportamento espectral de alguns ecossistemas terrestres e aquáticos. Estabelecer um primeiro contato entre esta técnica e suas aplicações em estudos ambientais no que tange a impacto, manejo e pesquisa básica.
Conteúdo
1. Introdução do que é Sensoriamento Remoto e técnicas de geoprocessamento;
2. Interação entre os diversos alvos terrestres mais expressivos e a radiação das diversas faixas do espectro eletromagnético;
3. Principais sensores ativos e passivos; e
4. Exemplos de aplicação de técnicas para auxiliar estudo de impacto de alguns ecossistemas terrestres e aquáticos do Brasil e do mundo.
Métodos utilizados
Após as aulas teóricas que cobrem os fundamentos, vários níveis de aulas práticas são dadas. Primeiro a interpretação visual de fotos e imagens. Em seguida a interpretação digital de imagens multiespectrais e técnicas de processamentos. No final, algumas práticas com sistemas de informação geográfica ou SIG, cruzando dados espectrais com mapas.
Referências
Bitencourt, M.D. 2001 - Sensoriamento remoto e Geoprocessamento. - CD
educacional. http://eco.ib.usp.br/lepac/
Jensen, J.R. 2009. Sensoriamento remoto do Ambiente: Uma perspective de recursos terrestres. Editora Parêntese, São José dos Campos. 220 p.
Lillesand, T.M.; Kiefer, R.W. 2000 Remote Sensing and interpretation. Quarta
edição. John Wiley & Sons, Nova York, 724p.
Moreira, M.A. - 2007 - Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. 3ª Edição, Editora UFV, Viçosa, 241 p.
Ponzoni, F. J.; Shimabukuro, Y.E. - 2007 - Sensoriamento remoto no estudo da vegetação. Editora Parêntese, São José dos Campos. 135 p.
24 – Ecologia e Importância de Manguezais
MSc Bruno Sampaio Santana
Biol. Maíra Pombo
Ementa
No início do curso serão transmitidas as informações básicas sobre o ecossistema de manguezal aprofundando os conhecimentos sobre a fauna e a flora, ressaltando a importância da utilização desse ambiente por diversas espécies para sua manutenção e reprodução. Na segunda etapa do curso será abordada a importância econômica das áreas de manguezais, com ênfase na utilização sustentável dos recursos. No último dia de curso, caso exista disponibilidade de tempo, pretendemos dar suporte didático aos participantes, através de apresentação e disponibilização de materiais relacionados ao tema para facilitar a ação dos mesmos como multiplicadores do conhecimento abordado anteriormente.
25 – Introdução ao Programa Mark
Dra Maja Kajim - UFRJPriscilla Lóra Zangrandi
Ementa:
- Apresentação do programa
Autores, história, literatura, site na Internet, fórum
Base teórica
Método de amostragem: captura-marcação-recaptura (CMR)
Introdução à teoria da informação
Teoria de verossimilhança máxima
Distribuição binomial, multinomial
Índice de Akaike (AIC) - Primeiros passos no MARK
Adequação aos dados
Formato dos arquivos
História de captura
Matriz de Índice de Parâmetros (PIM) - Modelagem e seleção
Hipótese biológica a priori
Construção dos modelos
Contagem de parâmetros
Comparação entre modelos: - Teste de Razão de Verossimilhança (LRT)
- AIC – peso AIC, Δ AIC, Desviância
Teste de ajuste: estatística de aderência aos dados
Correção: fator de inflação de variância
Resultado da análise: Estimativa dos parâmetros populacionais
Adição de covariáveis
Modelos de população aberta versus modelos de população fechada
Delineamento Robusto: vantagens da população aberta e da fechada - Exemplos de análises variadas nos estudos de caso
26 – Curso de Ecologia de Campo
Dr. Júlio Voltolini - UNITAU
OBJETIVOS DO CURSO: 1) Propiciar ao aluno de Biologia o contato com a fauna e flora da região na visão de um cientista. 2) Aplicar em campo conceitos de Evolução, Ecologia e Metodologia Científica através do desenvolvimento de um projeto de pesquisa em Ecologia. Este curso auxilia o aluno a explorar a pergunta "Como iniciar o meu primeiro projeto de pesquisa em Ecologia?"
PROGRAMA DO CURSO: No primeiro dia bem cedo pela manhã faremos o reconhecimento em campo da vegetação e da fauna e o ministrante discutirá algumas teorias ecológicas que poderiam ser investigadas no local através de projetos simples e rápidos. Os grupos de alunos discutirão e apresentarão no final da manhã, a pergunta a ser investigada, as variáveis e a metodologia. A tarde, teremos a coleta dos dados. No dia seguinte, faremos a análise dos dados e no final da tarde os alunos apresentarão os resultados.
MATERIAL: Cada participante deve levar os seguintes itens (de 1 ao 13 são obrigatórios): 1) Lanche como sanduíches, frutas, chocolates pois não teremos tempo para o almoço. 2) Caderneta ou caderno pequeno para anotações de campo. Trazer um saco plástico para o caderno como proteção de chuva. 3) Lapiseira ou lápis. Não usaremos canetas, pois no caso de chuva as anotações podem ser perdidas. 4) Botas ou perneiras de couro, pois pode haver serpentes na área, Capa de chuva simples e muito leve, chapéu ou boné, calças e camisas de manga longa, para proteger dos muitos carrapatos e mosquitos; alunos com bermuda ou camisa curta não poderão entrar na floresta. 5) Mochila do tipo escolar comum e pequena para carregar o lanche e as anotações. 6) Régua de 30 cm. 7) Barbante de 20 metros. 8) Fita métrica de costura ou trena. 9) Calculadora simples. 10) Repelente para mosquitos e carrapatos e 11) Protetor solar, pois em locais abertos o sol é muito intenso.
27 – Aplicação de marcadores moleculares em estudos ecológicos
Dra. Leila de Loudes Longo - Depto de Zoologia - IBUSP
Ementa:
1- Métodos de análise de DNA;
2- Marcadores moleculares: definições, características, técnicas de análise, aplicações gerais;
3- Uso de marcadores moleculares em estudos populacionais, análise de dados, estudo de casos;
4- Uso de marcadores moleculares em estudos de conservação biológica, estudo de casos;
5- Filogeografia.
28 – Comunicação vocal de primatas
Dr. Rogério Grasseto Teixeira da Cunha
Ementa:
Som: caracterização física e propriedades; Problemas da transmissão do som no ambiente florestal; Design dos sinais sonoros; Abordagens estruturais e funcionais no estudo das vocalizações; Diferentes níveis de abordagem funcional; Principais questões do estudo da vocalização de primatas: intencionalidade, comunicação referencial versus emocional, gramática e sintaxe; regras de "conversação", repertórios discretos e graduados, regra de Morton; Métodos e equipamentos de registro de vocalizações de primatas; Metodologias de coleta de dados comportamentais no estudo de vocalizações; Experimentos de "playback"; Aplicativos de análise sonora.
29 – Ecologia e Conservação de Áreas Úmidas
Dra. Débora F. Calheiros - Embrapa Pantanal
Programa:
1- Conceito, caracterização e tipologia de áreas úmidas;
2- Conceito de manejo de ecossistemas;
3- Papel das áreas úmidas na ecologia, na cultura e na socioeconomia local, regional e do planeta;
4- Ciclo hidrológico, balanço hídrico, quantidade e qualidade de água;
5- Processos e relações ecológicas em áreas úmidas (avaliação física, química e biológica de água e sedimento);
6- Fontes de impacto e degradação ambiental;
7- Políticas públicas para gestão de áreas úmidas, o papel dos organismos internacionais (ONU, Convenção Ramsar, etc);
8- Segurança hídrica, saúde ambiental e qualidade de vida.
Bibliografia
Agenda XXI. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Documentos Internacionais. SÃO PAULO. 1997.
Brasil. Casa Civil. Lei 9.433 – Lei de Recursos Hídricos de 8 de janeiro de 1997 (DOU 09.01.1997). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9433.htm
Acesso à página eletrônica da Convenção Ramsar de Áreas Úmidas:
http://www.ramsar.org/index_key_docs.htm
http://www.ramsar.org/lib/lib_handbooks2006_s.htm
http://www.ramsar.org/wwd/2/wwd2002_infopack_pdfmenu.htm
http://www.ramsar.org/index_lib.htm
http://www.ramsar.org/lib/lib_valuation_e.pdf
30 – Entendendo ecologia a partir de Jogos ecológicos educativos
MSc. Dr Valdemiro Lopes Marinho - UEFS
Ementa:
Vivenciando e aprendendo ecologia nos espaços não formais. Os jogos ecológicos educativos como ferramenta metodológica no ensino e aprendizagem. A importância do lúdico no ensino de ecologia. Os elementos do ambiente como recurso didático no estudo da ecologia.
1 OBJETIVOS:
Geral:
- Propiciar aos participantes vivências pedagógicas, visando um melhor entendimento sobre ecologia.
1.2 Específicos:
- Promover diálogos e reflexões acerca das questões ambientais, abordando as relações ecológicas nos ecossistemas;
- Realizar jogos ecológicos educativos e a gincana do meio ambiente utilizando os elementos da natureza;
- Montar painel utilizando elementos da natureza viva e da natureza morta;
- Reconhecer a importância dos elementos da natureza no entendimento da ecologia;
- Distribuir com os participantes folheto educativo “como plantar uma árvore” e “roteiros dos jogos e da gincana”.
2 CONTEÚDO ABORDADO:
- Diversidade dos organismos
- População
- Comunidade
- Ecossistemas
- Meio Ambiente
- Cidadania
- Educação Ambiental
- Noções gerais sobre jogos ecológicos educativos e gincana do meio ambiente;
- Dinâmica de Apresentação (através das folhas dos vegetais);
- Jogos (o contato com a natureza, que animal eu sou?, sentado com a natureza, uma presa e um predador, cuidado há um predador, limpe o ambiente, é preciso de um manejo adequado);
- Gincana do meio ambiente (utilizando os elementos da natureza).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia será participativa, de forma que os envolvidos compreenda a complexidade do ambiente, bem como as relações entre os aspectos sociais e naturais existente entre as dinâmicas e constantes interações, obedecendo as seguintes etapas:
- Sensibilização – consiste no contato do grupo através de uma dinâmica de apresentação utilizando folhas de vegetais;
- Informação – mediante diálogos e reflexões acerca do conteúdo a ser abordado;
- Vivências – com a realização dos jogos ecológicos educativos e a gincana do meio ambiente;
- Aplicação – montagem de painel utilizando elementos do ambiente;
- Avaliação – a partir de um quadro colorido de forma coletiva, utilizando os critérios já estabelecidos no mesmo.
4 RECURSOS:
- Recursos do próprio ambiente;
- Folheto educativo “como plantar uma árvore”;
- Roteiros dos jogos e da gincana.
5 PÚBLICO ALVO:
- Comunidade escolar (qualquer ciclo)Obs. Gostei da idéia dos estudantes de Biologia da Faculdade local;
- Comunidade extra-escolar (interessada).
6 REFERÊNCIAS
ANDRADE, L. Oficinas Ecológicas: uma proposta de mudanças. Petrópolis: Vozes, 1995.
CORNELL, J. A alegria de aprender com a natureza: atividades ao ar livre para todas as idades. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
DREW, D. Processos Interativos Homem – Meio Ambiente. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2002.
MARGALEF, R.Ecologia. Bogotá: Planeta, 1997.
MINC, C. Ecologia e Cidadania. São Paulo; Moderna, 1998.
SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos; Rima, 2004.
TELLES, M. de Q., ROCHA, M. B. da, PEDROSO, M. L., MACHADO, S. M. de C. Vivências Integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
31 – Avaliação em Educação Ambiental: explorando diferentes metodologias
Dr. Alexandre Pedrini - UERJ
Dra Suzana Ursi - IB/USP
Dr. Flávio Augusto Berchez - IB/USP
Objetivos:
- Propiciar uma introdução teórica às diferentes abordagens utilizadas no desenvolvimento de pesquisas e na avaliação de atividade de Educação Ambiental, abordando aspectos quantitativos e qualitativos.
- Apresentar exemplos de trabalhos que vem sendo desenvolvidos sobre tal temática pelos ministrantes e colaboradores (Projeto Ecossistemas Costeiros)
Tópicos abordados
- Indicadores conceituais da Educação Ambiental.- Introdução às metodologias de desenvolvimento de pesquisa e avaliação em Educação Ambienta.
- Vivências e métodos de avaliação já empregados do Projeto Ecossistemas Costeiros Metodologias
- Aulas expositivas dialogadas
- Análise e discussão de exemplos de atividades de Educação Ambiental (Projeto Ecossistemas Costeiros)
- Desenvolvimento de projeto científico ao longo do congresso sobre percepção dos participantes do congresso a cerca da Educação
Ambiental.
Bibliografia básica
(1) Brasil. 2000. Lei 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União. (2) Brasil. 2005. Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA. Brasília: Ministério do Meio Ambiente. (3) Berchez, F. et al. 2007. Projeto Trilha Subaquática: sugestão de diretrizes para a criação de modelos de educação ambiental em unidades de conservação ligadas a ecossistemas marinhos. OLAM Ciência & Tecnologia. 7: 181-209. (4) Berchez, F.; Carvalhal, F. & Robim, M.J. 2005. Underwater Interpretative Trail – guidance to improve education and decrease ecological damage. International Journal of Environment and Sustainable Development 4(2): 128-139. (5) Gonzalez-Gaudiano, E. 2005. Educação Ambietal. Lisboa: Instituto Piaget. (6) Lanksher, C. & Knobel, M. 2008. Pesquisa Pedagógica. Do projeto à implementação. Porto Alegre: Artmed. (7) Pedrini et al. 2005. Efeitos ambientais da visitação turística em áreas protegidas marinhas: Estudo de caso na Piscina Natural Marinha, Parque Estadual da Ilha Anchieta, Ubatuba, São Paulo, Brasil. OLAM Ciência & Tecnologia, 7: 678-696. (8) Ruscheinsky, A. 2002. Educação Ambiental. Abordagens Múltiplas. Porto Alegre: Artmed. (9) Ursi, S. et al. 2009. Concepções sobre Educação Ambiental em curso de formação para educadores do Projeto Ecossistemas Costeiros (Instituto de biociências - USP). Submetido para publicação nos Anais do VII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. (10) Trobe, H. L. & Acott, T. G. 2000. A modified NEP/DSP environmental attitudes scale. The Journal of Environmental Education, 32(1):12-20.
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