Mini-Cursos XCEB

MINI CURSO PRÉ-CONGRESSO

1 - Curso de Campo em Biologia da Conservação

Ementa

MINI CURSOS

Os cursos terão duração de 03 dias com carga horárias de 1:30 hora/dia.
Manhã = Período das 08:00h às 9:30h
Tarde = Período das 14:00h às 15:30h
Noite = Período das 18:00h às 19:30h
50 vagas por mini-curso

1 -  EcoVirtual: simulação como instrumento para o entendimento de teoria e modelos em Ecologia

Ementa

2 – Meliaponários e Legislação – Questões Jurídicas

Ementa

3 – Elaborações de Programas e projetos de Educação Ambiental

Ementa

4 - Educação Ambiental

Ementa

5 - Redes complexas

Ementa

6 - Unidades de Conservação – Tecnologia Social

Ementa

7 - Biologia da Conservação e Planos de Manejo em UC’s

Ementa

8 – Monitoramento e Ecologia de Felinos

Ementa

9 – Ecologia e Conservação de Cavernas

Ementa

10 – Aprendendo Ecologia através do Lúdico

Ementa


11 – Sensoriamento Remoto aplicado a Ecologia

Ementa

12 –  Decomposição em Ecossistema Terrestres e Aquáticos

Ementa


13 – Geoestatística

Ementa

14 - Ensino de ecologia como ferramenta da cidadania nas regiões de fronteira agrícola

Ementa

15 – Vertebrados Terrestres em Licenciamentos Terrestres

Ementa

16 – Metodologias participativas para projetos com comunidades

Ementa

17 – Ecologia e conservação da avifauna no Brasil

Ementa

18 – Método de Estudos em Filogeografia

Ementa

19 – Mergulho Científico: Ferramenta para Ciência

Ementa

20 – Taxonomia de Microalgas Continentais

Ementa

21 –Avaliação de Protocolo de Avaliação Rápida em córregos urbanos

Ementa

22 –Diversidade Funcional

Ementa

23 –Identificação, Pesquisa e Conservação de Aves

Ementa

24 –Tópicos de Unidades de Conservação

Ementa

25 - Ecologia de Comunidades Perifíticas de Águas Continentais

Ementa

26 - TÉCNICAS BÁSICAS DE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA PARA ANÁLISES EXPLORATÓRIAS DE DADOS EM ECOLOGIA

Ementa

 

MINI CURSOS PRÉ-CONGRESSO

 

1 - Curso de Campo em Biologia da Conservação - topo

Ministrante: Prof. J. C. Voltolini (jcvoltol uol com br) - Unitau, Depto. Biologia.

Objetivo: Construir junto com o aluno de Biologia idéias de projetos de pesquisa de campo em conservação e introduzir conhecimentos sobre análise de dados e a redação de um artigo científico.

Data e Horário: 17 (sábado) e 18 (domingo) de setembro das 8:00h as 19:00h.
Carga horária: 20 horas. Portanto, o curso terá 10h de trabalho por dia e exige intenso trabalho em equipe.

Número de vagas: 40 alunos.

Local: Fragmento florestal do Parque da Nestlé no centro de São Lourenço.
Metodologia: Sábado: Durante a manhã, o reconhecimento da trilha e da vegetação, discussão sobre possíveis perguntas biológicas que poderiam ser exploradas no local, escolha de variáveis estatísticas a serem estimadas em campo e os métodos de amostragem. A seguir ocorrerá a divisão dos grupos e a tarde, a coleta de dados pelos grupos. Domingo: Durante a manhã, aulas sobre bancos de dados, estatística básica aplicada à ecologia e redação de artigos científicos e a tarde a análise dos dados pelos alunos e a redação dos manuscritos. No final da tarde os alunos apresentarão os resultados a todos do curso. Os alunos inscritos deverão trazer régua de 30cm, rolo de barbante, fita métrica, lápis e caderno. Apesar de não obrigatório, os alunos que tiverem notebooks poderão trazer para a aula de domingo. Fotos de outros cursos: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumList?rl=ls&uid=17608429643840608483 

 

1 - EcoVirtual: simulação como instrumento para o entendimento de teoria e modelos em Ecologia
Dr. Alexandre Adalardo – IB/USP - topo

Os programas de pós-graduação em Ecologia no Brasil tem investido muito em cursos de campo para o treinamento dos alunos na prática do método científico em ecologia. Esse cursos, em geral, reproduzem todas as fases da produção científica em ecologia, desde a elaboração de perguntas pertinentes, passando pelo planejamento, coleta de dados e a divulgação do trabalho. Acreditamos que esse tem sido um instrumento importante na transformação da Ecologia do Brasil em uma ciência mais robusta e inserida no contexto mundial.
No entanto, um dos pressupostos desses cursos é que o aluno tenha um arcabouço teórico básico em ecologia, o que nem sempre corresponde à realidade dos alunos ingressantes em programas de pós-graduação. Com foco nessa demanda, criamos um conjunto de ferramentas para auxiliar a docência em teoria e modelos ecológicos básico. Esses instrumentos incorporam:

(1) site montado em plataforma wiki (DokuWiki) com tutorial de exercícios e indicações de bibliografia específica a cada tópico;

(2) código em linguagem R para a simulação de modelos em cada tópico,

(3) um pacote de interface gráfica (GUI) para permitir a alunos sem conhecimentos de programação executarem as simulações.

No momento, o projeto tem seis temas, que serão apresentados durante o minicurso para que possam ser utilizados na docência em Ecologia.:

(1) Dinâmica de Populações;

(2) Dinâmica de Metapopulações;

(3) Competição e Coexistência;

(4) Estrutura de Comunidade; Distúrbio e Sucessão;

(5) Distúrbio e Sucessão;

(6) Dinâmicas Neutras em Biogeografia.

 

2 – Meliaponários e Legislação – Questões Jurídicas
Dr. Vladimir Stolzemberg Torres - SMAM/PMPA topo

Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Programa:

Competências: Distinguir conceitos jurídicos básicos e as principais fontes do direito; orientar ações baseadas na legislação ambiental pertinente; realizar análise crítica da legislação ambiental brasileira atual. 

Habilidades: Compreender os aspectos da proteção constitucional do meio ambiente e dos bens ambientais; Conhecer os instrumentos judiciais e extrajudiciais de defesa dos bens ambientais; Identificar aspectos relacionados à legislação e ao planejamento de ações e tecnologias voltadas para a minimização de impactos ambientais; e Compreender a legislação ambiental brasileira com ênfase nos impactos que a ação humana causa em seu meio, bem como suas implicações jurídicas.

Conteúdo:

Etapa 1 – Direito e proteção ambiental: Introdução. O meio ambiente, a atividade humana e o direito ambiental. Competência e direito ambiental.
Etapa 2a – Política nacional do meio ambiente: Sistema nacional do meio ambiente. Poder de polícia ambiental. Principais instrumentos da política nacional do meio ambiente.
Etapa 2b – Dano, crime e responsabilidade ambiental: Dano ambiental. Responsabilidade ambiental. Crimes ambientais em espécie.
Etapa 3 – Direito ambiental, meio ambiente e meliponicultura. Contextualização biológica: a fauna silvestre. Considerações sobre a legislação relacionável à meliponicultura. Índice cronológico dos principais diplomas legais correlatos à atividade meliponícola, em nível federal e de relevância para a região sulbrasileira. Licenciamento Ambiental. Cadastro Técnico IBAMA. Considerações finais.

Bibliografia de referência

BECHARA, Erika. A proteção  a fauna sob a ótica constitucional. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2003.
BRASIL. Portaria nº 118/97, de 15 de outubro de 1997. Dispõe sobre o funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 nov. 1997. Disponível em: [http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/port_118_97.pdf].  Acesso em: 28 fev 2007.
BURSZTYN, Maria A Almeida. Gestão ambiental: instrumentos e práticas. Brasília: IBAMA. 1994.
COSTA-NETO, Nicolao D. de C.; BELLO-FILHO, Ney de B.; COSTA, Flávio D. de C. e. Crimes e Infrações Administrativas Ambientais. Brasília: Brasília Jurídica, 2000, p.120.
FREITAS, Vladimir P. de. Crimes contra a natureza. 7ªed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001, p.77.
LIMA, Gabriela G. B. A  conservação  a  fauna  e  a  flora  silvestres  no  Brasil:  a  questão  o  tráfico  ilegal  e plantas e animais silvestres e o  desenvolvimento sustentável. Rev. Jur., Brasília, v. 9, n. 86, p.134-150, ago./set., 2007.
MACHADO, Paulo A. L. Direito ambiental brasileiro.  7. ed. São Paulo: Malheiros, 1998. p. 645-646.
MOTTA, Luiz da. CETAS: Expansão da rede de triagem de animais silvestres. Revista Ibama, Brasília, ano 2, n. 2, p. 39.
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001.
SILVA, José A. da. Direito Ambiental Constitucional. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 1995, p.129.
SOUZA, Osmar T. de; SANTIN, Maria F.; ALVIM, Augusto M. Desenvolvimento econômico, agropecuária e meio ambiente no rio grande do sul: instrumentos e possibilidades de reconciliação. Disponível on-line in <http://www.fee.tche.br/4-encontro-economia-gaucha/trabalhos/meioambiente-1-2.doc>. Download em 26 junho 2010.
STIFELMAN, Anelise G. Alguns aspectos sobre a fauna silvestre na lei dos crimes ambientais. s/d. Disponível on-line in  http://www.amprs.org.br/arquivos/ comunicao_noticia/anelise1.pdf>. Download em 09 de julho de 2010.
VALENTI, J.V. Las Distintas Visiones Geográficas de las Relaciones entre Naturaleza y Hombre. Revista Geográfica, Barcelona, v. xviii, 1984.

 

3 – Elaborações de Programas e projetos de Educação Ambiental
Dra. Solange Fernandes Soares Coutinho e Vanice Santiago Fragoso Selva - topo

Ementa:
Fundamentos da Educação Ambiental; Definições, diferentes tipos, antecedentes, elementos e etapas pertinentes à elaboração de programa e projetos na área ambiental; Planejamento, gestão, monitorando e avaliação de programas e projetos de Educação Ambiental formal e não-formal; Financiamento; Simulando um programa e respectivos projetos de educação ambiental.

 

4 - Metodologias em Educação Ambiental - topo
Dr. Alexandre de Gusmão Pedrini - UERJ

Ementa:
Primeiro dia: Apresentação da proposta do curso e dos alunos inscritos; literatura emblemática recomendada; pré-teste; conceito contemporâneo de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis (EASS); debates.
Segundo dia: Metodologias em EASS com fundamentação científica; estratégias de coleta e análise de dados e informações: entrevista (E), observação participante (OP) e análise documental; exercício de E e OP em grupo de 4 alunos.
Terceiro dia: Apresentação dos relatos dos 12 grupos presentes; avaliação; pós-teste
Material necessário: PC com datashow; 12 cartolinas brancas; 12 conjuntos de canetas hidrocores pretas, vermelhas, azuis e verdes para escrever nas cartolinas.
Material didático de apoio: pacote de 20 laudas (frente e verso) e disponibilização de um CD com artigos/teses em metodologias em EASS para obtenção de cópias.
Livro adotado: PEDRINI, A. de G. (Org.) Metodologias em Educação Ambiental. Petrópolis: Vozes, 2007. (aquisição: WWW.vozes.com.br)

5-  Redes complexas - topo
Dr. Armando Prestes de Menezes Filho - PUC Rio

1 Introdução
2 Transições de Fase e Fenômenos Críticos
3 Complexidade e Sistemas Complexos
4 Redes Randômicas
5 Redes de Mundo Pequeno
6 Redes Livre de Escala
7 Algumas Aplicações à Biologia e Ecologia

6 -  Unidades de Conservação – Tecnologia Social - topo
Dr Paulo Sergio Sena – FATEA- SP

Ementa:
Este mini-curso articula um par temático importante: Sociedade - Natureza. Conceitualmente se considera que as Tecnologias Sociais são produtos, técnicas ou metodologias replicáveis, desenvolvidas a partir da interação com o grupo social e que signifiquem efetivas soluções capazes de transformar a sociedade; as Unidade de Conservação (UC) são modelos técnicos, criados pela sociedade, para a proteção dos recursos naturais.  A discussão fica por conta da congruência técnica no modelo de UC de proteção integral, construído socialmente, para a inclusão da dimensão social como elemento de questões de preservação e conservação da natureza.  O objetivo é mostrar que a Tecnologia Social UC pode ser eficiente, enquanto produto capaz de responder às demandas sociais, garantindo interações pró-ativas capazes de articular o conceito de UC com grupos sociais e encaminhar relações sustentáveis entre a sociedade e a natureza.
 
Conteúdo
 
Ecossistema Humano; Tecnologia Social; Unidades de Conservação; Gestão de Unidades de Conservação de Proteção Integral como Tecnologia Social.


Cronograma 

Atividade

Primeiro Dia

- Ecossistema Humano

Segundo Dia

- Ecossistema Humano e Tecnologia Social
- Tipologias de Unidades de Conservação (SNUC)

Terceiro Dia

- Gestão de Unidades de Conservação.
- Conselho Consultivo como Tecnologia Social.
- Considerações Finais

 
Referências Básicas
 
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
CULLEN Jr., Laury, RUDRAN, Rudy e VALLADRES-PADUA, Cláudio (Orgs.). Métodos de Estudos em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre, 2ed. Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná, 2006.
MACHLIS, G.E., FORCE, J.E. e BURCH Jr., W.R.  O ecossistema humano parte I: O ecossistema humano como um conceito organizador no manejo de ecossistemas.  Societ & Natural Resources, 1997, 10(4): 347-367.
MILLER, K.R., Evolução do conceito de áreas de proteção: oportunidades para o Século XI. Anais do I Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Curitiba: IAP, UNILIVRE: Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, 1997, (1): 3-21.
MILLER JR., G. Tyler. Ciência Ambiental, 11ed. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008.
RODRIGUES, I. e  BARBIERI, J.C., A emergência da tecnologia social: revisitando o movimento da tecnologia apropriada como estratégia de desenvolvimento sustentável. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 2008, 42(6):1069-94.
TERBORGH, John et al (Orgs.) Tornando os Parques Eficientes. Estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: Ed. Universidade Federal do Paraná/Fundação O Boticário, 2002.
TOURAINE, Alain. Um Novo Paradigma. Para compreender o mundo de hoje. Petrópolis: Vozes, 2006.

7 -  Biologia da Conservação e Planos de Manejo em UC’s
Dra. Maria de Fátima Scaf – Instituto de Botânica - topo
Diretora do Núcleo de Pesquisa da Reserva Biológica de Paranapiacab

Ementa:
Complementar a formação dos graduandos com temas específicos ligados á Conservação e Gestão de UC's, abordando Biologia da Conservação; SNUC; Conservação da Biodiversidade; Elaboração e Implantação de Planos de Manejo em Unidades de Conservação; Educação para Conservação e Políticas Públicas.

Público Alvo: Estudantes de biologia, ecologia e áreas afins que pretendam trabalhar com planejamento e gestão UC’s ou elaboração de projetos ambientais.

Conteúdo Programático:

Introdução à Biologia da Conservação
- Genética da Conservação
- Ecologia da Paisagem
- Espécies ameaçadas
- Espécies invasoras

Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC
- Unidades de Conservação: Proteção Integral e Uso Sustentável

Planos de Manejo
- Roteiro Metodológico
- Implantação

Conservação da Biodiversidade
- Manejo
            - Educação para Conservação
            - Políticas Públicas
            - CCA – Câmara de Compensação Ambiental

Estudo de Caso

 

8 – Monitoramento e Ecologia de Felinos - topo
Marcelo  Mazzoli - Projeto Puma

Parte 1. Básico: Características ecológicas dos felinos; espécies no
mundo e suas relações ecológicas; espécies e subspécies ameaçadas;
espécies ameaçadas no Brazil e ameaças por Bioma.
Parte 2. Métodos de estudo: Estimativas de abundância; identificação
de indivíduos e espécie por métodos indiretos; acompanhamento por
radiotelemetria; tipos de radiotelemetria e acessórios; ocupação;
comportamento; armadilhas fotográficas; entrevistas.
Parte 3. Ferramentas para mapeamento; relações com tipos de ocupação
humana; estudos de caso (ecologia e conservação); extinção,
recuperação e recolonização.

9 – Ecologia e Conservação de Cavernas - topo
Dr. Xavier  Proux - UFMG
                                  
Conteúdo programático:
Aula 1: A Espeleologia
Uma breve introdução histórica à Espeleologia
Origem e formação das cavernas
Formação dos principais espeleotemas

Aula 2: Introdução ao ecossistema
Conceito de bioespeleologia
A origem da bioespeleologia: um histórico no mundo e no Brasil
Os ecossistemas cavernícolas e suas características físicas e biológicas

Aula 3: Os organismos
Os habitantes das cavernas (Acidentais, troglóxenos, troglófilos e troglóbios)
A evolução das especializações ao mundo subterrâneo
As comunidades cavernícolas

Aula 4: Trabalhando com a bioespeleologia
Estudos associados a Licenciamentos Ambientais
Estudando populações e comunidades

Aula 5: Impactos ambientais
A legislação pertinente à espeleologia
Os principais impactos sobre as cavernas
O manejo em cavernas no Brasil e no Mundo

 

10 – Aprendendo Ecologia através do Lúdico - topo
Dr. Valdemiro Lopes Marinho

EMENTA:
Vivências integradas com elementos do meio ambiente. Vivenciando e aprendendo ecologia nos espaços não formais. Os jogos ecológicos educativos como ferramenta metodológica no ensino e aprendizagem. A importância do lúdico no ensino de ecologia. Os elementos do ambiente como recurso didático no estudo da ecologia. A valorização pedagógica do ambiente.

1 OBJETIVOS:

    1. Geral:

- Propiciar aos participantes vivências integradas e pedagógicas, visando um melhor entendimento sobre ecologia.
1.2 Específicos:
- Estabelecer entre os participantes, diálogos e reflexões acerca das questões ambientais, abordando as relações ecológicas nos ecossistemas;
- Promover  jogos ecológicos educativos e a gincana do meio ambiente utilizando os elementos da natureza;
- Montar painel utilizando elementos da natureza viva e da natureza morta;
- Reconhecer a importância dos elementos da natureza no entendimento da ecologia;
- Disponibilizar para os participantes folheto educativo e informativo, assim como “roteiros dos jogos e da gincana”.
2 CONTEÚDO ABORDADO:
- Diversidade dos organismos
- População
- Comunidade
- Ecossistemas
- Meio Ambiente
- Cidadania
- Educação Ambiental
- Noções gerais sobre jogos ecológicos educativos e gincana do meio ambiente;
- Dinâmica de Apresentação (através das folhas dos vegetais);
- Jogos (o contato com a natureza, que animal eu sou?, sentado com a natureza,  uma presa e um predador,  cuidado há um predador, limpe o ambiente, é preciso de um manejo adequado, minha cidade entre outros);
- Gincana do meio ambiente (utilizando os elementos da natureza).
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A metodologia será  participativa, de forma que os participantes compreenda a complexidade do ambiente, bem como as relações entre os aspectos sociais, ecológicos e naturais  existente entre as dinâmicas e constantes interações, obedecendo as seguintes etapas:

  1. Sensibilização – consiste no contato do grupo através de uma dinâmica de apresentação utilizando folhas de vegetais;
  2. Informação – mediante diálogos e reflexões  acerca do conteúdo a ser abordado;
  3. Vivências – com a realização dos jogos ecológicos educativos e a gincana do meio ambiente;
  4. Aplicação – montagem de painel utilizando elementos do ambiente;
  5. Avaliação – a partir de um quadro colorido de forma coletiva, utilizando os critérios já estabelecidos no mesmo.

4 RECURSOS:
 - Recursos do próprio ambiente;
- Folheto educativo e informativo;
- Roteiros dos jogos e da gincana.
5 PÚBLICO ALVO:
- Participantes do Congresso e interessados.
6 REFERÊNCIAS
ANDRADE, L. Oficinas Ecológicas: uma proposta de mudanças. Petrópolis: Vozes, 1995.
CARVALHO, V. S. de. Educação Ambiental Urbana. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
CORNELL, J. A alegria de aprender com a natureza: atividades ao ar livre para todas as idades. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. 2ª ed. São Paulo: Gaia, 2006.
DREW, D. Processos Interativos Homem – Meio Ambiente. 5ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2002.
GIRON, E. Juegos y más juegos. 14ª ed. Chapinero, Bogotá, 1988.
MARGALEF, R.Ecologia. Bogotá: Planeta, 1997.
MINC, C. Ecologia e Cidadania. São Paulo; Moderna, 1998.
PEDREROS, A. M.; MIRANDA, J. M.; OLIVO, X. M. Educación Ambiental: guia práctica para padres, profesores y monitores. 2ª ed. Santiago: CEA, 1993.
SATO, M. Educação Ambiental. São Carlos; Rima, 2004.
TELLES, M. de Q., ROCHA, M. B. da, PEDROSO, M. L., MACHADO, S. M. de C. Vivências Integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá, 2002.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. 16ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
ZAKRZEVSKI, S. B.; BARCELOS, V.( orgs.). Educação Ambiental e Compromisso Social. Erechim- RS: EdiFAPES, 2004.

 

11 – Sensoriamento Remoto aplicado a Ecologia - topo
Dra. Marisa Dantas Bitencourt – IB/USP

Ementa:
Fundamentos teóricos (princípios físicos envolvendo o sensoriamento remoto nas faixas do óptico, do termal e das microondas);
Radiometria x Imagens de satélite (assinatura);
Efeitos indesejáveis em imagens de satélite (atmosféricos e de iluminação);
Métodos de análise de imagens do óptico (qualitativos e quantitativos);
Métodos de análise de imagens do termal;
Métodos de análise de imagens de microondas (SAR e InSAR);
Exemplos de aplicação (epidemiologia paisagística, hidrologia, limnologia, ecologia de paisagem, ecologia animal, ecofisiologia e fitosociologia);

Bibliografia recomendada

JENSEN, J.R. 2009. Sensoriamento remoto do Ambiente: Uma perspective de recursos terrestres. Editora Parêntese, São José dos Campos. 220 p.
KIRK, J. T. O. 1994  -  Light and Photosynthesis in aquatic Ecosystems. Sec. Ed. Cambridge University Press.
LILLESAND, T.M.; KIEFER, R.W.; CHIPMAN, J.W. 2004. Remote sensing and image interpretation. Fifth. Ed. John Wiley & Sons, N.Y. 724p.
MOREIRA, M.A. - 2007 - Fundamentos do Sensoriamento Remoto e metodologias de aplicação. 3ª Edição, Editora UFV, Viçosa, 241 p.
PONZONI, F. J.; SHIMABUKURO, Y.E. - 2007 - Sensoriamento remoto no estudo da vegetação.  Editora Parêntese, São José dos Campos. 135 p.
TURNER, M. G.; GARDNER, R. H. 1983  -  Quantitative methods in Landscape Ecology. Ecological studies. vol. 82. Springer-Verlag, N. Y.

 

12 –  Decomposição em Ecossistema Terrestres e Aquáticos - topo
Dr. Gilberto Gonçalves Rodrigues – UFPE

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Depto de Zoologia, Programa de Pós Graduação em Biologia Animal do Centro de Ciências Biológicas / UFPE
PRODEMA- Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente / UFPE

Ementa:
O aporte de matéria orgânica nos sistemas é indispensável para a manutenção da ciclagem de nutrientes dentro do ecossistema aquáticos e terrestres. Esta matéria orgânica, liberada pelas plantas sob forma de folhas, galhos, frutos e sementes no solo (serapilheira) e/ou na água (folhiço), é passível de desintegração pela interação de agentes físicos e biológicos. Os agentes abióticos envolvidos neste processo são os fatores climáticos - temperatura, luz, umidade, pH, entre outros; os bióticos são os organismos detritívoros (invertebrados) e os decompositores (fungos e bactérias). Os invertebrados detritívoros são responsáveis pela fragmentação da matéria orgânica, o que estimula enormemente a ação dos decompositores. A qualidade química do folhiço e/ou serapilheira, medida em termos de relação carbono-nitrogênio, concentrações de macronutrientes (especialmente N), lignina e fenóis, também é essencial para predizer a facilidade da ação dos organismos e da decomposição. O folhiço e/ou serapilheira sob o solo favorece a chegada e o estabelecimento da fauna de invertebrados do solo. Os invertebrados do solo são muito diversos nos ecossistemas, representando cerca de 23,0% da diversidade total dos organismos vivos descritos até o momento, contudo, eles são reconhecidamente afetados por atividades antrópicas e pela contaminação ambiental. Os invertebrados participam de complexas cadeias alimentares, pertencendo aos mais variados níveis tróficos. O folhiço e/ou a serapilheira oferece importante hábitat e alimentação a estes organismos, e suas características podem ser determinantes à diversidade de espécies que suporta. Como a alta heterogeneidade de hábitat é intrínseca a muitos ecossistemas, seja pela diversidade do folhiço ou por outras estruturas como rochas, macrófitas, sedimentos é fundamental que estratégias de recuperação e/ou a restauração de hábitats levem estes fatores em consideração. O incremento na heterogeneidade do hábitat é altamente correlacionado ao aumento na diversidade de microhábitats e microclimas, alimentos, refúgios e sítios para atividades oferecidos aos invertebrados, e desta forma vem de encontro à conservação destes organismos. Por sua vez, a matéria orgânica proveniente da vegetação ripária é a maior fonte de energia em ecossistemas aquáticos lóticos – principalmente os de baixa ordem. Portanto, mudança na composição das espécies vegetais arbóreas, que contribuem para esse aporte de matéria orgânica nos riachos altera a decomposição e estrutura da comunidade de macroinvertebrados nos cursos d’água. As folhas, ao aportarem em um riacho, podem ficar retidas em remansos formando uma mistura de material orgânico – semelhante ao que ocorre em ecossistemas lênticos (lagos e lagoas). O efeito dessa mistura foliar não necessariamente aumenta as taxas de decomposição, pois substâncias inibidoras (taninos, polifenóis) de algumas espécies podem acabar influenciando às demais. Ainda, esse composto foliar de várias espécies pode apresentar efeito aditivo, inibidor ou sinergético nos processos de decomposição, bem como na assembléia de invertebrados detritívoros associados ao folhiço. Atualmente, há muitas contradições em relação aos efeitos da diversidade de plantas na sua decomposição e consumo e a compreensão destes processos se faz necessário.

 

13 – Geoestatística - topo
MSc. André Rochelle – UNICAMP

Laboratório de Ecologia Vegetal/Depto. de Biologia Vegetal/UNICAMP
AULA 1
Introdução a Estatística e Bioestatística
Introdução teórica sobre estatística paramétrica e as principais técnicas utilizadas em Biologia e Ecologia.
Apresentação teórica e prática dos principais tipos de dados, tipos de erros e tipos de variáveis biológicas e ecológicas
Definição dos principais termos e metodologias utilizados nos demais módulos.
Apresentação dos softwares (“freewares”) utilizados.

Técnicas Bioestatísticas Clássicas
Introdução prática sobre as principais técnicas utilizadas em Biologia e Ecologia:
Normalidade, Regressão linear, Correlação, Qui-quadrado, Teste t, ANOVA
Estatística Descritiva e Inferencial (teste de hipóteses)
Amostragem
AULA 2
Análise Multivariada
Apresentação teórica e prática sobre as principais técnicas de análise multivariada em Biologia/Ecologia:
Tipos de Matrizes e Coeficientes (Distância e Similaridade)
Ordenação (PCA, CA, PCO, CCA)
Agrupamento (UPGMA, Twinspan, e outras)
AULA 3
Ecologia Espacial
Introdução teórica sobre Ecologia e Estatística Espacial
Autocorrelação Espacial e pseudo-réplicas e seus efeitos sobre as técnicas de análise convencionais
Coeficientes de Autocorrelação Espacial e construção e interpretação de correlogramas

Estatística Espacial (Geoestatística)
Teoria das Variáveis Regionalizadas
Introdução prática sobre Ecologia e Estatística Espacial
Construção e interpretação de Semivariogramas
Mapeamento e interpolação (Krigagem ou “krigging”)
Técnicas não-paramétricas de análise multivariada e testes de correlação válidos na presença de autocorrelação espacial

 

14 - Ensino de ecologia como ferramenta da cidadania nas regiões de fronteira agrícola - topo
Dra. Luci Ferreira Ribeiro – UFB

 

OBJETIVOS:
Instrumentalizar o aluno com ferramentas úteis para se posicionar
criticamente frente aos problemas locais e mundiais relacionados ao
meio ambiente.
Incentivar o posicionamento crítico e a postura cidadã frente aos
problemas da comunidade.

EMENTA: Avaliação do contexto sócio-ambiental de áreas de fronteira
agrícola a partir do conhecimento teórico e metodológico das áreas de
ecologia, etnoecologia e etnoconservação.

JUSTIFICATIVA: Proporcionar momento de discussão e reflexão sobre o
papel da do conhecimento científico como ferramenta de justiça social
e qualidade de vida.

METODOLOGIA DE ENSINO: Aulas com exposições dialogadas, discussões em
grupos a partir de situações-problema, uso de Jogos, uso de imagens e
sons.

 

15 – Vertebrados Terrestres em Licenciamentos Terrestres - topo
Dra. Carla Gueler Costa – ESALQ – USP
Dr. Fernando Mendonça D´Horta - USP


Objetivos:
Contextualizar a importância dos grupos de vertebrados terrestres nos processos de licenciamento ambiental.
Ressaltar as características desses grupos pertinentes às análises associadas ao licenciamento ambiental.
Apresentar e discutir as dificuldades metodológicas e práticas encontradas atualmente no licenciamento ambiental.
Conteúdo e atividades programadas:
- Introdução sobre o processo de licenciamento ambiental (tipos de licenciamento, tipos de empreendimentos e tipos de órgãos licenciadores) e seus objetivos;
- Aspectos relevantes da análise do meio biótico na antevisão dos impactos;
- Seleção dos grupos animais como indicadores de qualidade ambiental;
- Vertebrados no diagnóstico e programas ambientais;
- Definição do desenho amostral e métodos pertinentes: adequação aos parâmetros da legislação e definições dos órgãos licenciadores, prazos e recursos.
- Estudo de casos.

 

16 – Metodologias participativas para projetos com comunidades - topo
Dr José Maria Gusmão Ferraz - EMPRABA

 

17 – Ecologia e conservação da avifauna no Brasil  - topo
Mieko Ferreira Kanegae (Pesquisadora pós-doutorado em Ecologia - UFRJ)
Marina Telles (Aluna de doutorado da Ecologia - UFSCar)


Ementa:
Aula 1. Metodologias para o levantamento da avifauna
Apresentação e discussão dos métodos de amostragem para a avifauna. As metodologias apresentadas serão a amostragem por transectos e por pontos de escuta. Também serão apresentados os instrumentos mais utilizados para identificação, gravação de vocalização e realização de playback.

Aula 2. Técnicas de manejo
Apresentação das diversas técnicas de captura de aves e formas de marcações.  Serão abordados os métodos para a obtenção de dados biológicos (morfologia, aspectos reprodutivo, muda de pena e coleta de ectoparasitas).

Aula 3. Ecologia de população: com ênfase em reprodução
Serão apresentadas algumas técnicas para a obtenção de informações reprodutivas das aves. Será também abordado o comportamento, sucesso reprodutivo e taxa de predação na região tropical x região temperada.

Aula 4. Ecologia de comunidades: com ênfase em fragmentação
Apresentação dos principais efeitos na fragmentação da avifauna. Serão abordados estudos realizados na mata atlântica e na floresta Amazônica. Diversos aspectos serão comparados: efeito da área, da borda e da matriz, uso de “stepping stone" e corredores. 

Aula 5. Conservação da avifauna: Cerrado e Mata Atlântica
Apresentação dos principais projetos propostos e desenvolvidos no Brasil com enfoque para a conservação das aves.

 

18 – Método de Estudos em Filogeografia - topo
Dr Felipe de Melo Martins – IB/USP

1. Introdução a filogeografia: hostórico e conceitos.  2. Introdução a teoria neutra; aspectos históricos. 3. Relógio molecular; cálculo de taxas de mutação; métodos não coalescentes de estimativas de parâmetros populacionais.4. Métodos de estimativa de tempo de divergência que não usam estritamente relógio molecular 5. Introdução a teoria da coalescência; modelo de Wright-Fisher; 6. Testes de neutralidade. 7. Crescimento populacional. 8. Introdução a filogeografia estatística; teste de hipóteses; análise de clados agrupados (NCA); discussão NCA x simulações coalescentes. 

 

19 – Mergulho Científico: Ferramenta para Ciência - topo
Ms. Henrique Lauand Ribeiro - IBUSP

Ementa:
A idéia geral deste curso é expor de forma geral o mergulho científico como prática freqüente no ambiente acadêmico nas áreas em que a pesquisa subaquática é realizada com intervenção e contato diretos do cientista com o meio aquático. A especificidade do mergulho científico aliada ao estudo desenvolvido pelo pesquisador torna o tema mergulho científico muito amplo cheio de novidades, inovações e criatividade. Assim, serão apresentadas algumas das inúmeras técnicas de mergulho científico focadas principalmente em mergulho SCUBA (self-contained underwater breathing apparatus), utilizando equipamento de circuito aberto. Neste curso não haverá atividade prática em ambiente aquático, o curso será estritamente teórico, promovendo discussões sobre o tema, pois um treinamento adequado demanda requisitos específicos de habilidades e tempo para o desenvolvimento de cada tipo de pesquisa. Não há pré-requisito para realização do curso e nem limite de pessoas.

A idéia do Mergulho e ciência
Ferramenta e pensamento Histórico
Panorama do mergulho científico no Brasil
Panorama do mergulho científico no Mundo
Modalidades de mergulho como ferramenta científica
Procedimento para mergulho científico
Técnicas de mergulho científico utilizando SCUBA :
A – Métodos Tradicionais
B – Técnicas em Biologia
C – Técnicas em Geologia
D – Técnicas Oceanografia Física
E – Técnicas em Arqueologia
Treinamento do mergulhador científico utilizando SCUBA.

 

20 – Taxonomia de Microalgas Continentais - topo
Dra. Andréa Tucci – IBt/SP

Importância da Taxonomia em trabalhos ecológicos. Aplicação de métodos de coleta, preservação e observação de microalgas. Introdução à caracterização morfológica e ocorrência dos principais grupos taxonômicos: Cyanobacteria, Chlorophyceae, Zygnemaphyceae, Euglenophyceae, Dinophyta e Bacillariophyta.
Referências Bibliográficas
Básica:
Bicudo, C. E. & Menezes, M. 2006. Gêneros de Algas de águas Continentais do Brasil. Editora RIMA. 2 ed.
Canter-Lund, Hilda & Lund, J. 1995. Freshwater algae. Their microscopic world exploured. Biopress Ltd. Bristol.  646 photos.
Fidalgo, O. & Bononi, V.L. (coordenadores). 1989. Técnicas de coleta, preservação e herborização de material botânico. Instituto de Botânica (São Paulo), Série Documentos. São Paulo.
Parra, O.O. & Bicudo, C.E.M. 1996. Introduccion a la biologia y sistemática de las algas de águas continentales. Ediciones Universidad de Concepción.
Raven, P.H., Evert, R.F. & Eichhorn, S.C. 2007.  Biologia Vegetal 7 ed. Guanabara Koogan.
Van den Hoek, C. Mann, D.G. & Janhns, H.M. 1996. Algae, an introduction to phycology. Cambridge University Press.

Complementar:
Bicudo, C.E.M., Faustino, S.M.M., Godinho, L. R. & Oliveira, M. 2007. Criptógamos do Parque Estadual das  Fontes  do  Ipiranga,  São  Paulo,  SP.  Algas, 24: Zygnemaphyceae (Desmidiales: Octacanthium, Staurastrum e Staurodesmus). Hoehnea 34: 497-517.
Ferragut, C.; Lopes, M.R.M.; Bicudo, D.C.; Bicudo, C.E.M. & Vercellino, I.S. 2005. Ficoflórula perifítica e  planctônica  (exceto  Bacillariophyceae)  de  um  reservatório oligotrófico raso (Lago do IAG, São Paulo). Hoehnea 32 (2): 137-184.
Rodrigues, L.L.; Sant'Anna, C.L.; Tucci, A. 2010. Chlorophyceae das represas Billings (Braço Taquacetuba) e Guarapiranga, SP, Brasil. Rev. Bras. Bot.,  São Paulo,  33(2): 247-264.
Sant’Anna, C.L.; Azevedo, M.T.P. & Sormus, L. 1989. Fitoplâncton do Lago das Garças, Parque Estadual das  Fontes  do  Ipiranga,  São  Paulo,  SP, Brasil:  Estudo  Taxonômico  e Aspectos Ecológicos. Hoehnea 16: 89-131.

Tucci, A., Sant’Anna, C.L. Gentil, R.C. & Azevedo, MT.P. 2006. Fitoplâncton do Lago das Garças, São Paulo, Brasil: um reservatório urbano eutrófico. Hoehnea 33: 147-175.

 

21 – Avaliação de Protocolo de Avaliação Rápida em córregos urbanos - topo
Dra. Fátima Aparecida da Silva Iocca – UNEMAT

 

 

22 – Diversidade Funcional - topo
Dra. Leda Lorenzo–IBUSP

EMENTA
A Diversidade Funcional é um tema emergente em Ecologia, que está ganhando representação na literatura científica rapidamente nos últimos poucos anos. Assim, cada vez são mais os biólogos e ecólogos interessados no assunto. Contudo, ainda são poucos os que sabem definir formalmente o quê é a Diversidade Funcional ou quais as suas aplicações. Assim, o presentre minicurso prope clarificar tais questões.

OBJETIVOS
Os principais objetivos do minucurso são: formalizar os conceitos de diversidade funcional, mostrar quais os métodos para a sua quantificação e as possíveis aplicações, tanto na ecologia teórica quanto na aplicada.
Pretendo, assim, capacitar os alunos para i) entender as questões de Diversidade Funcioanl, tais como redundância, divergência e convergência funcionais, ii) fornecer ferramentas para que os alunos possam aplicar os aspetos funcionais as diferentes áreas de trabalho deles eiii) discutir as aplicações da ecologia funcional e os conceitos relacionados a diversidade funcional, tanto no campo da ecologia teórica (teste empírico de hipóteses ecológicas), quanto na ecologia aplicada (avaliação de respostas potenciais dos ecossistemas ante distúrbios, mudanças no uso do solo, cambio climático, etc...).

PROGRAMAÇÂO
Aula 1 - Conceitos em Diversidade Funcional
Aula 2 - Quantificação de atributos funcionais e índices de Diversidade Funcional
Aula 3 - Aplicação dos conceitos de Diversidade Funcional

 

23 – Identificação, Pesquisa e Conservação de Aves - topo
Dr. Márcio Efe– ICBS/UFAL

 

 

24 – Tópicos de Unidades de Conservação - topo
Dr. Frederico Arzola - Instituto Florestal - Secretaria do Meio Ambiente - SP

O presente curso abordará os seguintes temas:

Histórico das Unidades de Conservação – UC.

Áreas protegidas e Unidades de Conservação.

O Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Objetivos e categorias de UC.

Mosaicos de Unidades de Conservação.

Unidades de Conservação de São Paulo.

Representatividade e lacunas do atual sistema paulista.

Áreas prioritárias para conservação e propostas de criação de UC.

Pressões antrópicas sobre UCs.

Estudos de caso.

 

25 - Ecologia de Comunidades Perifíticas de Águas Continentaistopo

Noite = Período das 18:00h às 19:30h

Prof. Dr. Marcelo Luiz Martins Pompeo - IBUSP

Msc. Evelyn Loures de Godoi - IBUSP

Definição de o que é perifíton; Contexto histórico da pesquisa com perifíton; Terminologia e classificações referentes à comunidade perifítica; Estrutura e dinâmica das comunidades perifíticas; Aplicação em estudos de bioindicação; Importância ambiental do perifíton.

 

26 - Cancelado

 

 

27 - TÉCNICAS BÁSICAS DE ESTATÍSTICA MULTIVARIADA PARA ANÁLISES EXPLORATÓRIAS DE DADOS EM ECOLOGIA topo

Noite = Período das 18:00h às 19:30h
Prof. Dr. Sérgio Tadeu Meireles - IBUSP

Tipos de dados em ecologia
Escalas de mensuração
Organização da matriz de dados
                Exploração inicial dos dados; Padronização
Técnicas de classificação
                Coeficientes de Distancia e de Similaridade
                Estratégias de agrupamento
Análises de ordenação
                Operações simples com matrizes
                Ordenação Polar
                Análise de Componentes Principais
Outras técnicas.

 

OFICINA DE ECOLOGIA

 

topo

Ministrante: Prof. Júlio César Voltolini (jcvoltol uol com br)
Unitau, Depto. Biologia.

Data e Horário: 20 de setembro (terça-feira) das 8:00h as 12:00h.
Carga horária: 4 horas.
Número de vagas: 80 alunos.
Local: Fragmento florestal do Parque da Nestlé no centro de São Lourenço

Objetivo: Discutir e construir junto com o aluno de Biologia idéias de projetos de pesquisa e ensino de ecologia em campo.

Ementa:
1 – Como iniciar o meu primeiro Projeto de Pesquisa em Ecologia.
Oficina de pesquisa e ensino de ecologia através de atividades em campo.

Metodologia: Os alunos serão organizados em grupos e farão um exercício de percepção numa área de trilha e floresta atlântica onde formularão idéias de projetos de pesquisa e ensino. As propostas depois serão apresentadas a todos os grupos e discutidas para ao final eleger as melhores. Os alunos farão apenas a discussão sem a coleta de dados. Os alunos inscritos deverão trazer apenas lápis e caderno. Fotos de outros cursos: http://www.orkut.com.br/Main#AlbumList?rl=ls&uid=17608429643840608483

 

 

 


 

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