Lista de Mini-Cursos


Dr. Vladimir Stolzenberg Torres – PMPA

22/09/2019 00:00

Ementa:

Historicidade e delimitação do campo de análise. Transformação da paisagem: natural x urbano. Uso do solo e área de cobertura como indicadores ecológicos. Padrões de biodiversidade urbana. Influência da antropização em populações silvestres no espaço urbano. Áreas naturais e parques urbanos. Planejamento e manejo para cidades biodiversas. Evolução urbana.

Prof. Dr. Geraldo Majela Moraes Salvio

22/09/2019 00:00

Ementa:

Prof. Dr. Geraldo Majela Moraes Salvio
Núcleo de Ciências e Tecnologias Ambientais
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena
           

É comum pensar na criação do Parque Nacional do Itatiaia em 1937 como início dos esforços para a conservação no Brasil. Da mesma forma, não são raros aqueles que ignoram que o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza tem uma história anterior ao ano 2000, quando se tornou lei. Nesse mini curso será apresentado uma síntese da história das Áreas Protegidas no Brasil desde os esforço e tentativas em se proteger áreas na época do Brasil Colônia até os dias de hoje, apresentando os principais eventos históricos que marcam a trajetória das Unidades de Conservação no Brasil.

Prof. Dr. J. C. Voltolini

22/09/2019 00:00

Ementa:

Prof. Dr. J. C. Voltolini
Departamento de Biologia
Universidade de Taubaté

Curso de Campo em Biologia da Conservação

Resumo: Neste curso os alunos passam por todas as etapas do método cientifico aprendendo sobre como fazer perguntas cientificas e hipóteses, aspectos básicos de amostragem, coletam seus dados, aprendem a utilizar ferramentas matemáticas utilizando softwares, discutem seus resultados e escrevem um texto científico.

Dra. Karla Conceição Pereira – SAA/SP10

22/09/2019 00:00

Ementa:

Dra. Karla Conceição Pereira – SAA/SP10 – Licenciamento Ambiental:

Descrição: Atualidades, demanda e efetividade do licenciamento ambiental estadual e federal e as implicações dos processos para sociedade - meio ambiente e sociedade; diagnóstico ambiental e desenvolvimento sustentável; atividade antrópica e preservação ambiental; normas de proteção ambiental no Brasil; política nacional do meio ambiente e seus instrumentos; sistema nacional do meio ambiente: ordenamento e instrumento administrativo; impacto ambiental e uso dos recursos naturais; termo de ajuste de conduta; compensação ambiental: fundamentos e normas; crimes ambientais; legislação ambiental (leis federal, estadual, municipal, normas e resoluções): aplicação, adequação e regularidade de empreendimentos potencialmente degradadores; empreendimentos e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental: conceito, localização e características; projeto: documentação técnica, orientações gerais de planejamento e procedimentos; competências dos órgãos licenciadores e fiscalizadores, prazos e validade para o licenciamento; licenças ambientais; atuação profissional transdisciplinar, CAR/PRA.

Carga Horária: 8 horas (conforme programação) Vagas: 50

Prof. Dr. Paulo Sergio de Sena

22/09/2019 00:00

Ementa:

Prof. Dr. Paulo Sergio de Sena

Programa de Mestrado Profissional Design, Tecnologia e Inovação - Centro Universitário Teresa D´Ávila, Lorena, SP

 


 

INTRODUÇÃO

Usar da metodologia do Design Thinking para ensinar e aprender Ecologia é dialogar com o processo de Design ver o mundo a partir do usuário criando e aprimorando soluções para desafios ecológicos, deixando a liberdade para errar e aprender com os erros, gerando novas ideias, recebendo feedback dos usuários e reciclando o processo.

As etapas do Design Thinking: imersão, ideação, prototipagem e testagem favorece um mosaico de soluções que podem ser apresentados na forma de startup, atualizando as habilidades socioemocionais no processo de ensino-aprendizagem de Ecologia.

OBJETIVOS

- Apresentar uma ferramenta pedagógica para ensinar e aprender conteúdos de Ecologia na forma maker

- Gerar conteúdos de Ecologia significantes.

JUSTIFICATIVA

As novas demandas por ensino e aprendizagem em ambientes formais e informais de educação requerem processos que desenvolvam uma solução aprendente, por meio de um metodologias ativas de aprendizagem para gestão de projetos

multidisciplinares a partir dos perfis e habilidades de estudantes e professores.

MÉTODO (construtivista)

1.       Levantamento de problemas ambientais/ecológicos;

2.       Imersão no problema;

3.       Ideação para a solução do problema;

4.       Prototipar a solução;

5.       Apresentar a solução na forma de startup.

MATERIAL

Material de papelaria (cartolinas, cola, tesoura, markers, fita adesiva, lápis de cor....)

REFERÊNCIA BÁSICA

- ANDRADE, M. A. B. S.; CAMPOS, L. M. L. Possibilidades e Limites da Prática da Aprendizagem Baseadas em Problemas (PBL) no Ensino Médio. Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” UNESPE- Bauru. Enseñanza de Las Ciencias, n. 7, 2005.

- BROWN, T. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.

- BECKMAN, S.L; BARRY, M; Innovation as a Learning Process: Embedding Design Thinking. California Management Review, v. 50, n. 1, p. 25-56. 2007

-CAVALCANTI, C.C.; FILATRO,A. Design Thinking na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva, 2016  

Prof. Dr. J. C. Voltolini

21/09/2019 00:00

Ementa:

Prof. Dr. J. C. Voltolini
Departamento de Biologia - Universidade de Taubaté

Oficina de ensino de Ecologia para alunos do ensino fundamental e médio por meio de projetos de pesquisa

Resumo: O ensino de Ecologia utilizando projetos de pesquisa permite ao aluno de escola aprender sobre diferentes assuntos (Biologia, Informática, Matemática, Língua Portuguesa, método científico) na prática mas o principal obstáculo é gerar boas perguntas a partir da observação de fenômenos naturais e nesta oficina os participantes aprenderão na prática como elaborar o inicio de um projeto de pesquisa em campo.

Carolina de Barros Machado da Silva

22/09/2019 00:00

Ementa:

Experiência da palestrante: Bióloga e Mestre formada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE, Brasil). Durante o doutorado focou em temas como DNA barcoding, filogenia e filogeografia de peixes neotropicais. Seu objetivo principal foi entender quais processos (ecológicos e/ou históricos) foram responsáveis pelo padrão atual de distribuição da ictiofauna da América do Sul. Atualmente está fazendo o Pós-doutorado estudando o impacto da fragmentação na diversidade de peixes neotropicais.

Formato do minicurso: Teórico e prático (necessita de notebooks)

Duração: 4-6 horas

Resumo e relevância do minicurso:

A biodiversidade mundial está constituída por aproximadamente 2 milhões de espécies, porém estimativas atuais indicam esse número é 5 vezes maior. A causa dessa subestimação reside na plasticidade fenotípica e na presença de diversidade críptica, associados também a diminuição na formação de novos taxonomistas, criando, assim um cenário desastroso para a conservação da biodiversidade.

A subestimação é um desafio para programas de conservação, uma vez que identificação da biodiversidade representa o ponto de partida para todos os estudos básicos ou aplicados relacionados à sua avaliação e gestão (Reis et al., 2016). A falta de clareza na delimitação das espécies pode conduzir, por exemplo, a ausência de espécies em listas vermelhas nacionais e internacionais, acarretando na perda da biodiversidade ainda não descrita (Machado, Ishizuka, Freitas, Valiati, & Galetti, 2017). Por isso, há uma real necessidade em acelerar e simplificar o processo de identificação e delimitação das espécies.

A identificação de espécies através de outras ferramentas, como por exemplo, análises moleculares, tem sido utilizada há anos. Inicialmente, foram empregadas diferenças proteicas (Manwell; Baker, 1963), seguidas de análises citogenéticas (Petitpierre, 1996), chegando até a divergência de sequências de DNAmit (Avise, 1994) e nuclear (Sevilla et al., 2007). Atualmente, uma abordagem auxiliar eficaz na diagnose do status taxonômico dos organismos, a qual a ictiofauna neotropical vem se beneficiando (Pereira, Hanner, Foresti, & Oliveira, 2013), é através do DNA barcoding. Esse sistema de bioidentificação global de animais foi proposto por Hebert et al. (2003) e teve como objetivo a criação de um “código de barras”, baseado em um marcador molecular mitocondrial, para distinguir cada espécie

Além da identificação e descoberta de novas espécies para fins taxonômicos, o DNA barcoding apresenta várias aplicabilidades, ganhando assim vários adeptos a metodologia. Na área de conservação da biodiversidade é capaz de atuar na identificação de ovos, larvas e formas juvenis de espécies ameaçadas obtidas, por exemplo, no comércio ilegal. Na ecologia, através da identificação da dieta, a partir do conteúdo estomacal ou de fezes, que visa analisar como os hábitos alimentares das diferentes espécies afetam a comunidade. Na biossegurança, a identificação dos organismos pode ser efetiva no controle de pragas na agricultura, espécies invasoras e monitoramento da água.

Diante do exposto, esse curso, portanto, tem como objetivo ensinar aos participantes a teoria e prática dos principais métodos de delimitação de espécies baseados em um único marcador molecular, dando inclusive autonomia de buscar informação em bancos de dados mundiais como BOLD system.

Prof. Wilkinson Lopes Lázaro

22/09/2019 00:00

Ementa:

Manhã parte teórica: O que é biodiversidade; Conceitos de diversidade biológica na história da ecologia; o que é uma função ecológica; o que é diversidade funcional ecológica; como delimitar traços ecológicos em espécies de interesse; Como as comunidades variam no tempo da ecologia; comunidades abertas e fechadas, o que é a metacomunidade; como interpretar padrões de metacomunidades no tempo e espaço.

Tarde parte prática: Exercícios para análises de diversidade funcional e metacomunidades usando bancos de dados e a interface R. (Participantes deverão trazer Laptop próprio).

Dra. Jézili Dias

22/09/2019 00:00

Ementa:

PROPOSTA DE OFICINA:
RESTAURAÇÃO FLORESTAL

Profa. Dra. Jézili Dias - CrBio: 066965/07-D

Laboratório de Botânica e Conservação da Natureza

Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Ponta Grossa

E-mail: diasj@utfpr.edu.br / Cel: (43) 99929-8717 


EMENTA: Estudo da Restauração Florestal, com a definição dos objetivos da restauração,
conhecimento do ecossistema a ser restaurado e a associação entre esta e o desenvolvimento
rural. Definição de termos que envolvem a recuperação de áreas degradadas (recuperação,
restauração e reabilitação de áreas) e principais técnicas para esta prática.


PROGRAMA:
 Por que restaurar?
 Definição de termos: restauração, recuperação e reabilitação.
 Conhecendo o ecossistema a restaurar
 Proposta de restauração (esboço de projeto)
 Técnicas de restauração
 Plantio de nativas e modelos de plantio
 Plantio de exóticas (mesa – discussão)
 Retomada da proposta de restauração
 Encerramento do curso


OBJETIVO: Proporcionar aos alunos uma familiarização com a Restauração Florestal e algumas
de suas técnicas, além de incentivar a prática de forma adequada ao ambiente desejado.


METODOLOGIA: Explanação oral com a participação dos alunos por meio de questões, mesa
para discussão, produção e apresentação de uma proposta de projeto envolvendo a Restauração
florestal.


RECURSOS DIDÁTICOS: Multimídia, sala de aula e bibliografia recomendada.

1 Laboratório de Botânica e Conservação da Natureza. Departamento Acadêmico de Ensino. Universidade Tecnológica Federal do
Paraná, Câmpus Ponta Grossa. Endereço para correspondência: Câmpus Ponta Grossa Av Monteiro Lobato, s/n - Km 04. CEP
84016-210 - Ponta Grossa - PR – Brasil. Telefone Geral +55 (42) 3220-4800. E-mail: diasj@utfpr.edu.br.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAVALHEIRO, A. L., TOREZAN, J. M. D e FADELLI, L. Recuperação de áreas
degradadas: procurando por diversidade e funcionamento dos ecossistemas. Em M. E.
Medri, E. Bianchini, O. A. Shibatta, e J. A. Pimenta, editores. A bacia do rio Tibagi.
Londrina, PR. 2002.
GISELDA DURIGAN, G; ENGEL, V. L; TOREZAN, J. M, D; MELO, A, C, G.;
MARQUES, M, C, M; MARTINS, S, V; REIS, A e SCARANO, F, R. Normas jurídicas
para a restauração ecológica: uma barreira a mais a dificultar o êxito das iniciativas?
Revista Árvore, Viçosa-MG, 34 (3): 471-485, 2010.
ENGEL, V. L. e PARROTTA, J. A. Definindo a restauração ecológica: tendências e
perspectivas mundiais. Paginas: 01-26 em P. Y. Kageyama, R. E. Oliveira, L. F. D.
Moraes, V. L. Engel e F. B. Gandara, editores. Restauração Ecológica de Ecossistemas
Naturais. Botucatu, SP. 2003.
ESPÍNDOLA, M. B.; BECHARA, F. C.; BAZZO, M. S.; REIS, A. Recuperação Ambiental
e Contaminação Biológica: Aspectos Ecológicos e Legais. Biotemas, 18 (1): 27 - 38, 2005.
GONÇALVES J. L. M. de, NOGUEIRA JR, L. R. e F. DUCATTI, F. Recuperação de
solos degradados. Paginas: 111 – 163.P. Y. Kageyama, R. E. Oliveira, L. F. D. Moraes, V.
L. Engel e F. B. Gandara, editores. Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais.
Botucatu, SP. 2003.
HOOPER, D. U.; VITOUSEK, P.M.; The Effects of Plant Composition and Diversity on
Ecosystem Processes. Science. Vol. 277. 29 August. 1997
KING, E. G. e HOBBS, R. J. Identifying linkages among conceptual models of ecosystem
degradation and restoration: towards an integrative framework. Restoration Ecology, 14
(3): 369-378, 2006.
KAGEYAMA, P., GANDARA, F. B e OLIVEIRA R. E. Biodiversidade e restauração da
floresta tropical. Paginas: 27-48 em P. Y. Kageyama, R. E. Oliveira, L. F. D. Moraes, V.
L. Engel e F. B. Gandara, editores. Restauração Ecológica de Ecossistemas Naturais.
Botucatu, SP. 2003.
TILMAN, D.; KNOPS,J.; WEDIN,D.; REICH,P.; RITCHIE,M.; SIEMANN, E. The
influence of functional diversity and composition on ecosystem processes. Science. VOL.
277. 29 August. 1997.