ARTIGOS

I Fórum de Debates

ECOLOGIA DA PAISAGEM E PLANEJAMENTO AMBIENTAL

 

 

A ANÁLISE DA QUALIDADE VISUAL DA PAISAGEM COMO INSTRUMENTO DA ECOLOGIA DA PAISAGEM

 

Rosemeri Carvalho Marenzi

(CETTMar e CEJURPS - UNIVALI, Itajaí - SC)

 

1. INTRODUÇÃO

Em busca de lazer, relaxamento e saúde mental, as pessoas procuram lugares tranqüilos, com valores naturais e de qualidades cênicas. Face à fragilidade destes ambientes, decorrente da perspectiva de uma ocupação não planejada e da ausência de uma política adequada, a paisagem deve ser estudada e protegida em função não só de sua importância no desenvolvimento socioeconômico, mas como fonte de satisfação das necessidades humanas mais elementares de bem estar de realização interior.

Sendo assim, a ecologia da paisagem vem se tornando alvo de pesquisas e compondo estudos referentes às questões ambientais, bem como a análise da qualidade visual da paisagem pode contribuir subsidiando informações complementares a estes estudos.

Em função da consciência e reconhecimento deste potencial, surgem metodologias que buscam valorar a qualidade paisagística em áreas de interesse, onde a paisagem, na sua dimensão ecológica, pode ser analisada objetivamente, devendo ser considerado a subjetividade existente na dimensão estética para uma melhor eficácia do método a ser utilizado.

Tendo em vista a falta de definições e uma certa confusão quando se trata dos conceitos referentes a ecologia da paisagem e a análise da qualidade da paisagem, objetivou-se com o presente trabalho fornecer informações teóricas, através da literatura existente, pertinentes a esses temas, relacionando-os, bem como estabelecendo suas possibilidades de aplicação.

 

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1. PAISAGEM E ECOLOGIA DA PAISAGEM

É muito difícil uma definição completa de paisagem devido às inúmeras origens e seus diversos termos. De acordo com os dicionários da língua portuguesa AURÉLIO (1996), MELHORAMENTOS (1977) e GLOBO (1992), paisagem é a extensão de território que se abrange num lance de vista ou desenho; quadro que representa um lugar campestre. Segundo BOLÓS (1982) a palavra é derivada do latim (pagus, que significa país), com o sentido de lugar, derivando os termos paisaje (espanhol), paysage (francês), paesaggio (italiano) e provavelmente paisagem (portugues). As línguas germânicas apresentam um claro paralelismo com o termo land, com um sentido praticamente igual, originando os termos landschaft (alemão), landscape (inglês) e landschap ou landskip (holandês) (GONZALEZ-BERNALDEZ , 1981 e ROCHA, 1995)

GOBSTER & CHENOWETH1 (1989, apud KENT, 1993) afirmam que a paisagem pode ser entendida nas suas dimensões físicas, referentes aos elementos ambientais e sua relação; nas suas dimensões artísticas, relacionadas ao aspecto de composição, resultando na harmonia da sua forma física; e nas suas dimensões psicológicas, relativas ao impacto mental que pode causar nos observadores.

Dos muitos conceitos de paisagem, interpretados por profissionais de diversas áreas, os mais atuais a definem como sendo a expressão do produto de interação espacial e temporal do indivíduo com o meio (UICN, 1984). Para ROCHA (1995) a paisagem é fruto da interação dos componentes geológicos, expostos à ação do clima, fatores geomorfológicos, bióticos e antrópicos através do tempo, refletindo hoje o registro acumulado da evolução biofísica e da história das culturas precedentes.

Para PORTO (1999) ecologia da paisagem é um estudo regional sobre a estrutura da paisagem com influência humana e o uso da terra. Deve incluir investigações que levem em conta a variedade de organismos e de sistemas em uma escala espacial. Segundo ela, a base da ecologia da paisagem surgiu de Humboldt (1769-1859) e de Darwin (1809-82), sendo desenvolvida na América a partir dos trabalhos de Wiens, 1984, "A conceptual framwork of studies of landscape ecosystems" e de Forman e Godron, 1986, "Landscape ecology". Segundo ROCHA (1995), o conceito de ecologia da paisagem foi introduzido no final da década de 1930 pelo bio-geógrafo alemão Carl Troll, sendo formulado a partir do potencial apresentado pela análise de fotografias aéreas, permitindo a observação de paisagens a partir de abordagens ecossistêmicas, como síntese entre a ecologia e a geografia.

De acordo com FORMAN & GODRON (1986), a ecologia da paisagem estuda a combinação dos ecossistemas, a estrutura, a função e as alterações de diferentes ambientes . Através de paisagens naturais ou urbanas, o foco de estudo pode ser a distribuição dos elementos da paisagem ou do ecossistema, o fluxo de animais, plantas, energia, nutrientes minerais, água, etc, e/ou as modificações ecológicas da paisagem no tempo.

Sendo a paisagem o resultado estético de uma imagem proveniente da ação de componentes naturais e antrópicos, a ecologia da paisagem a considera, de maneira holística, na dimensão geográfica, ecológica e cultural, cujos enfoques vão depender do detalhamento que se necessite ou do caráter do estudo a ser realizado.

2.2. ECOLOGIA DA PAISAGEM ANÁLISE DE E QUALIDADE VISUAL DA PAISAGEM

2.2.1. Análise da Ecologia da Paisagem

As perspectivas abertas para o emprego de metodologias na análise de ecologia da paisagem são múltiplas. Para cada situação devem ser observados os padrões típicos nos quais apresentam-se os componentes da paisagem, ou seja, os diferentes arranjos possíveis entre os mosaicos formados pela combinação de formas superficiais do terreno, aspectos bióticos e intensidades diferenciadas de antropização, identificáveis pela interpretação de imagens de satélite, fotografias aéreas e mapas temáticos (ROCHA,1995). PORTO (1999) indica como ferramentas o Sistema Geográfico de Informações (GIS), o sensoriamento remoto, a modelagem e os modelos fractais.

Na prática, os estudos elaborados a partir de um sistema de informações integradas através da superposição de cartas temáticas, entre as quais mapeamento de vegetação, de fauna, de solos, de recursos hídricos, de geomorfologia, de geologia, de uso dos solos, de situação fundiária, de qualidade visual da paisagem, etc, com fins diversos, resultam na análise da ecologia da paisagem. Muitos estudos ambientais realizados podem ser assim interpretados, sendo que a quantidade e qualidade de informações deverão ser geradas de acordo com a necessidade do nível da análise.

Desta forma, os métodos de análise de qualidade visual da paisagem, normalmente resultando em mapeamentos, podem contribuir no elenco de informações para estudos de ecologia da paisagem, principalmente quando se almeja incluir conhecimentos do potencial turístico e de recreação e de impactos visuais causados pela transformação da paisagem, uma vez que estes métodos conseguem representar as preferências paisagísticas (MARENZI, 1996).

2.2.2 Métodos de Análise da Qualidade Visual da Paisagem

Para LAURIE (1976), a valoração da qualidade visual da paisagem enfoca geralmente um exercício comparativo, gerando uma tendência subjetiva. Este subjetismo provém da própria educação recebida, atitudes afetivas e gostos adquiridos, que se manifestam quando um indivíduo percebe uma paisagem e emite um juízo de valor sobre a mesma. LAURIE (1983) também explica que as motivações, as necessidades que se busca satisfazer, os interesses, os desejos ou os anseios do indivíduo incidem continuamente em sua percepção.

De acordo com BOLÓS (1982.), para um estudo efetivo da avaliação paisagística devem ser considerados aspectos relacionados com o exercício de sensibilidade humana, de ordem estética e psicológica, sendo atualmente estudadas as relações entre as características da paisagem e os sentimentos que suscita.

GONZALEZ-BERNALDEZ (1981) atenta ao fato de que o estudo da paisagem liga o enfoque científico, abstrato e quantitativo e o aspecto da cultura empírica e sensorial, sendo necessário buscar-se a complementariedade entre estes contextos. Salienta o extraordinário mundo de inspirações que pode ser derivado da análise de preferência da paisagem e do perigo de simplificação e superficialidade desta.

Segundo ESCRIBANO et al. (1989), para a valoração é necessário o concurso de uma série de fatores plásticos e emocionais, com seus correspondentes juízos de valor, estabelecendo uma tripla problemática, por um lado, a qualidade intrínseca da paisagem, por outro, a resposta estética que produz no indivíduo e, finalmente, a atribuição de um valor.

Baseados na premissa de que a avaliação da paisagem tem uma forte tendência subjetiva, que pode ser estudada de forma objetiva, vários autores agrupam os distintos métodos em: diretos, indiretos e mistos. PIRES (1993) resume-os da seguinte forma:

a) Métodos Diretos: a valoração se realiza a partir da contemplação da totalidade da paisagem, pela visualização no local ou pelo uso de substitutos (fotografias, slides, vídeos ou gravuras), dando origem a diferentes níveis de subjetividade durante o processo. O agente de valoração poderá ser o público em geral, grupos representativos da sociedade ou, ainda, profissionais paisagistas;

b) Métodos Indiretos: a valoração é realizada através da desagregação da paisagem e da análise de seus componentes ou das categorias estéticas (elementos da paisagem), de acordo com diferentes juízos de valor e segundo critérios de pontuação e classificação estabelecidos por especialistas;

c) Métodos Mistos: a valoração é feita de forma direta, realizando-se depois, através de análises estatísticas, o estudo da participação de cada componente ou elemento no valor total da paisagem.

ESCRIBANO et al. (1989) resumem as tendências dos enfoques para o estudo da paisagem, por um lado considerando a subjetividade como fator inerente à toda valoração pessoal da paisagem, empregando ou não técnicas automáticas e dando especial relevância a mecanismos de consideração dos aspectos plásticos. Por outro lado, considerando uma avaliação mais sistemática, que se apóia no emprego de certas técnicas para os processos de tipificação e valoração, possibilitando o tratamento automático das informações. As alternativas que combinam as duas tendências realizam uma aproximação mais eficaz da realidade da paisagem.

IGNÁCIO (1984) cita DUNN2 (1974) para concluir que não existe uma técnica correta que exclua as demais. Existem vários métodos aceitos, de maior ou menor aplicação e de validade teórica também variável, em função de suas características intrínsecas e do âmbito concreto em que tenham sido desenvolvidos.

2.2.3 Elementos da Análise da Qualidade Visual da Paisagem

Segundo IGNÁCIO (1984), a homogeneidade da unidade ambiental se dá em função da escala de trabalho, sendo que à menor escala corresponde, em geral, maior tamanho das unidades, e as variáveis a considerar na descrição e valoração serão de ordem superior.

COETERIER (1994) representou os diferentes tipos de paisagem com base na geomorfologia e critério ocupacional. ALVAREZ-ALFONSO (1990) e PIRES (1993) utilizaram as características fisiográficas.

As características e propriedades das paisagens podem ser agrupadas em variáveis ou componentes ambientais, de maneira a possibilitar a sua quantificação.

Alguns autores utilizam como componentes, além dos elementos ambientais encontrados no meio (rios, mar, construções, vegetação, morros, etc.,), também características como a diversidade, a naturalidade, a singularidade paisagística e a complexidade topográfica, entendendo-se como: diversidade, a variedade paisagística de um determinado lugar, podendo ser expressa pelo número de unidades homogêneas existente na área estudada; naturalidade, o aspecto paisagístico proporcionado pelo conjunto de elementos naturais em considerável estado de conservação; singularidade, o efeito paisagístico causado por um ou mais elementos naturais ou artificiais de expressividade singular e complexidade topográfica, a existência de relevo variado em uma área.

PIRES (1992), para poder proporcionar potenciais de valoração quando do estabelecimento das escalas de pontuação para cada variável no método indireto, considerou: diversidade, naturalidade, complexidade topográfica, drenagem, borda da água, insolação e atuações humanas.

MILANO (1989) utilizou um sistema de valoração, incluindo os diferentes aspectos: contexto topográfico (relevo e contraste); contexto hidrográfico (bifurcação e extensão); vegetação-geomorfologia (vegetação dominante e combinações) e alterações antrópicas.

Especificamente no método misto estes componentes são quantificados diretamente nas fotografias ou substitutos usados.

Na aplicação de um exercício prático referente ao emprego do método misto, JORDANA (1992) utilizou como componentes as superfícies: do céu, de vegetação arbórea natural, de vegetação arbórea /artificial, de rio, de campo, de mar, de solo exposto; as áreas ocupadas por: edifícios e casas, indústrias e estruturas, e estradas; e a diversidade.

MARENZI (1996), aplicando este método no Município da Penha-SC, desenvolveu um modelo de análise de regressão, demonstrando o peso de importância das variáveis ambientais, destacando a variável Água como principal componente positivo na qualidade paisagística e o Solo Exposto como principal componente negativo. Ainda, as cenas sem ocupação humana, de efetiva naturalidade, presença de mar, de vegetação e de complexidade topográfica foram as de maior preferência.

2.2.4 Aplicação da Análise da Qualidade Visual da Paisagem

Além de poder complementar as informações pertinentes à ecologia da paisagem com fins de planejamento e de zoneamento de uso do solo, a análise da qualidade da paisagem tem contribuído tradicionalmente para subsidiar estudos envolvendo questões referentes às Unidades de Conservação, seja na avaliação prévia para implantação de unidades ou nos planos de manejo.

ROCHA (1997) lamenta a ausência da análise da qualidade da paisagem para implantação das estruturas no Parque Estadual do Guartelá, no Paraná, tendo utilizado o método indireto de análise da qualidade da paisagem para indicar o manejo sustentável da bacia hidrográfica do Rio São Jorge, pertencente a Área de Proteção Ambiental.

O plano de manejo do Parque Nacional de Brasília (IBDF, 1979) considerou a análise paisagística dentro dos fatores biofísicos, gerando uma apresentação cartográfica onde foram assinalados os locais de vista panorâmica, pontos notáveis, espaços dominantes e secundários, áreas degradadas e vistas de má qualidade à evitar.

Também, o plano de manejo do Parque Nacional da Serra da Canastra (IBDF, 1981) analisou a paisagem, considerando a variedade, o contraste visual como fator mais indicativos na qualidades dos recursos cênicos. Para esta análise foi utilizado o método indireto de análise da qualidade da paisagem.

GRIFFITH et al. (1997) sugere como levantamento básico para o planejamento de Área de Proteção Ambiental (APA) as seguintes informações: clima, geologia, geomorfologia, solos, recursos hídricos, vegetação, fauna, uso atual da terre, aspectos socioeconômicos, políticas públicas existentes para a área e recursos paisagísticos. Ainda, anteriormente ao estabelecimento do zoneamento, recomenda a subdivisão preliminar da área em unidades paisagísticas homogêneas, considerando a aptidão para os usos da terra.

O método misto de análise da qualidade da paisagem (MARENZI, 1986) pode ser utilizado como um instrumento de aplicação devido a facilidade de uso, uma vez que um mesmo modelo pode ser desenvolvido para áreas similares, sendo necessário apenas a utilização de fotografias da unidade de conservação à ser administrada.

  1. DISCUSSÃO

A Ecologia da Paisagem, como objeto da interação dos componentes e dos fatores da evolução biofísica e da cultura precedente, surge como uma técnica de grande perspectiva de aplicabilidade, contribuindo com informações que aglutinam um conhecimento da área a ser estudada.

A partir do reconhecimento da paisagem como um recurso, a Análise da Qualidade Paisagística pode subsidiar o estudo da ecologia da paisagem com valiosas informações, complementando-o com a possibilidade de incluir uma variável, cujas características dizem respeito à percepção ambiental e, portanto, de grande relevância.

A análise da qualidade da paisagem ainda é pouco utilizada, mas a sua aplicação tende a ser valorizada à medida que seja reconhecida a necessidade do planejamento ambiental, a cobrança de estudos de impacto ambiental e a importância da implantação de unidades de conservação, bem como qualquer outra forma de apresentação de projeto onde deve ser utilizada a ecologia da paisagem.

O melhor método de uso para a análise da qualidade da paisagem dependerá das condições e das características da área estudada, sendo que o método pode apresentar vantagens, uma vez que consegue reunir os princípios inerentes aos métodos diretos e indiretos, considerando a subjetividade de forma objetiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BOLÓS, M. Manual de ciência del paisage: teoria, métodos y aplicaciones. Barcelona, Masson, 1992. 193 p.

COETERIER, J. F. Non-agricultural use of the countryside in the Netherlands: what is local opinion? Landscape and Urban Planning, Amsterdan, n° 29, p.55-69, 1994a.

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FORMAN, R. T. T.; GODRON, M. Landscape ecology. USA: J.Wiley, 1986. 619 p.

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IGNÁCIO, C. F. Guia para elaboración de estudios del medio físico: contenido y metodologia. 2° ed. Madrid: CEOTMA, 1984. 572 p. (Série Manuales, 3 )

JORDANA, J. C. C. Curso de Introducción al Paisage: Metodologias de Valoración. Curitiba: Universidade Federal do Paraná / Universidad de Cantábria, 1992, 60 p. (apostila)

KENT, R. L. Determining scenic quality along highways: a cognitive approach. Landscape and Urban Planning, Amsterdam, n° 27, p. 29-45, 1993.

LAURIE, M. An introducion to landscape architeture. New York: Elsevier, 1976. 213 p.

-----. Introdución a la arquitectura del paisage. Barcelona: Gustavo Gilli, 1983. 306 p.

MARENZI, R. C. Estudo da Valoração da Paisagem e Preferências Paisagísticas no Município da Penha - SC. Curitiba, 1996. Dissertação de Mestrado - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. 119 p.

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PIRES, P. S. Avaliação da qualidade visual da paisagem na região carbonífera de Criciúma-SC. Curitiba, 1993. Dissertação (mestrado) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. 96 p.

PORTO, M. L. Ecologia da Paisagem. Porto Alegre: UFRG, 1999 (apontamentos)

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ROCHA, C. H. Parque Estadual do Quartelá - o Louvável, o Questionável e o Lastimável. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (1.:1997: Curitiba). Anais: IAP: UNILIVRE: Rede Nacional Pro Unidade de Conservação, 1997 2v. p.294-306.

UICN - UNIÃO INTERNACIONAL PARA A CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Estratégia mundial para a conservação: a conservação dos recursos vivos para um desenvolvimento sustentado. São Paulo, CESP, 1984, II 1v.

 

____________________

1GOBSTER , R. H.; CHENOWETH. The dimensions of aesthetic preference: a quantitative analysis. J.Environment, Manage, 29, p 47-72,1989.

2DUNN, M.C. Landscape evaluation techniques: An appraisal and reviow of the literature. Centre for Urban and Regional Studies, University of Birminghan, 1974.